Com ar seco, Campo Grande registra em duas horas cinco incêndios em terrenos baldios

Com o tempo seco, o Corpo de Bombeiros atendeu no período das 10h20min às 12h20min, pelo menos cinco incêndios em terrenos baldios, em Campo Grande. Além disso, pela manhã foram um total de nove ocorrências da mesma natureza solicitadas por populares.  Uma das denúncias de incêndio foram na Rua Olário Vilela de Andrade, na Vila […]

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Com o tempo seco, o Corpo de Bombeiros atendeu no período das 10h20min às 12h20min, pelo menos cinco incêndios em terrenos baldios, em Campo Grande. Além disso, pela manhã foram um total de nove ocorrências da mesma natureza solicitadas por populares. 

Uma das denúncias de incêndio foram na Rua Olário Vilela de Andrade, na Vila Albuquerque, na região sul de Campo Grande. No local, que é de grande extensão há vários pontos de chamas. “Isso é direto e são os próprios moradores que acabam colocando, aí chega nesta proporção”, denuncia um estudante de 16 anos, que mora na localidade. 
Outro morador, de 35 anos, que se identificou apenas como “R.C.”, contou que o Corpo de Bombeiros raramente atende o local. “A gente chama direto eles, mas ninguém aparece. Outro dia teve um incêndio às margens do córrego e eles só apareceram quando as chamas diminuíram, mesmo assim, só deram uma olhada e foram embora”, recorda. 
Ele tem duas filhas. “Uma delas sofrem com problema respiratório por causa desta fumaça”, afirma. 
Os motoristas que passam pela região reclamam da quantidade de fumaça e fuligem, que atrapalham a visibilidade na pista. Mesmo fato ocorreu na manhã desta segunda-feira, próximo do Terminal Rodoviário de Campo Grande, na Vila Albuquerque, área sul da Capital, onde o tráfego de veículos ficou prejudicado. 
RECLAMAÇÃO DE ABANDONO DE TERRENO 
Outro incêndio ocorrido na manhã de hoje foi em um terreno da Rua Silvio Romero, no Bairro São Lourenço. Onde os populares reclamaram do abandono de uma área. “Aqui tem de tudo escorpião, caramujo, cobra, gambá e muito mato”, fala a aposentada Melita Birck, de 63 anos, que mora na região há 15 anos. 
“Pelo menos quatro vezes por ano tem incêndios de grandes proporções aqui, que já chegou a pegar na minha cerca elétrica”, completa a idosa, que toma remédio controlado. 
Mesma reclamação da dona de casa Ana Carolina, de 30 anos, que já fez a reclamação do abandono do terreno na Prefeitura de campo Grande. “Não adianta de nada, deve ser de algum ‘bam bam bam’, só pode. Há um ano venho fazendo reclamações na Prefeitura e acompanhado o protocolo, até que chega um momento que eles simplesmente some do sistema”, afirma.

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