Com 100 anos, Antonio Ramos acorda cedo para votar e exercer a democracia

Com 100 anos recém-completados, Antonio Ramos, que fez aniversário há um mês, não deixa de exercer seu direito ao voto. A cada dois anos, no primeiro domingo de outubro a história é sempre igual. Antonio levanta cedo, toma o café, que ele mesmo prepara e aguarda ficar próximo das 8 horas para ir até a […]

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Com 100 anos recém-completados, Antonio Ramos, que fez aniversário há um mês, não deixa de exercer seu direito ao voto. A cada dois anos, no primeiro domingo de outubro a história é sempre igual. Antonio levanta cedo, toma o café, que ele mesmo prepara e aguarda ficar próximo das 8 horas para ir até a Escola Dr. Eduardo Olimpio Machado, no Jardim Ouro Verde, onde está localizada a sua seção eleitoral.

O eleitor mais velho de Campo Grande, que passou pelo período da ditadura militar, expressa a importância de se ter o direito ao voto. “Sinto muita alegria e tenho um prazer muito grande em poder votar. O nosso voto é a contribuição que damos à democracia”, diz.

Com colinha na mãe, ele diz que escolheu os candidatos com cuidado e que antes de fazer a seleção assistiu aos horários eleitorais, debates e conversou bastante em casa com a família.

Para os jovens, que estão sem esperança com a política, é enfático: os mais novos devem votar. Ao votar estamos ajudando a governar o país, conta lembrando, que sua contribuição começou em 1980, depois das Diretas Já.

Filha de Antonio, a costureira Cristina Mendes França, de 49 anos, diz que o pai sempre passou para os filhos a importância de exercer a democracia. “Somos em 10 irmãos, 8 estão vivos, e todos votam. Ninguém em casa justifica. Papai sempre disse que isso é direito conquistado e que devemos exercê-lo.

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