Cleber Machado omite Globo e ‘culpa’ FPF por jogo do Corinthians

O Corinthians não queria que o jogo contra a Ponte Preta ocorresse, e culpou a FPF (Federação Paulista de Futebol) e a Globo pelo veto. Na abertura da transmissão da partida, porém, o narrador Cleber Machado contou o caso deixando toda a culpa com os cartolas. “O Corinthians pediu à Federação Paulista para que o […]

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O Corinthians não queria que o jogo contra a Ponte Preta ocorresse, e culpou a FPF (Federação Paulista de Futebol) e a Globo pelo veto. Na abertura da transmissão da partida, porém, o narrador Cleber Machado contou o caso deixando toda a culpa com os cartolas.

“O Corinthians pediu à Federação Paulista para que o jogo fosse adiado, mas a federação bateu o pé, e nessas negociações decidiu-se pela realização da partida”, disse o narrador, antes mesmo do apito inicial.

Durante a partida, Cleber Machado ainda manteve o discurso. “Repito que os jogadores pediram que o jogo fosse adiado. O Corinthians entrou em contato com a federação, que disse que o jogo precisava ser realizado e a partida está acontecendo. Dá até para entender o lado do Corinthians de pedir o adiamento da partida”, disse ele.

Na verdade, a Globo participou da negociação e foi o principal empecilho para o veto. Embora a FPF tenha alegado problemas de calendário para operar a mudança, a transmissão na TV aberta pesou, como o próprio Corinthians destacou.

“Ainda com latentes marcas da selvageria ocorrida ontem no CT Joaquim Grava, quando funcionários, jogadores e membros da comissão técnica foram agredidos e ameaçados, a direção do clube tentou impedir a realização da partida como forma de preservar e proteger a todos. Entretanto, segundo a Federação Paulista de Futebol e a TV Globo, não era possível fazer o adiamento do jogo já que diversos compromissos envolviam a questão”, disse a nota oficial do clube.

O pedido do clube se deve ao estado psicológico dos jogadores após um dia de terror no CT Joaquim Grava, em que mais de cem torcedores invadiram o local para ameaçar os jogadores. Guerrero, segundo o presidente Mário Gobbi, chegou a ser agredido.

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