#CGR 115 anos: novas avenidas mudaram rotas e encurtaram distâncias em Campo Grande

É apenas uma criança de 115 anos. Depois de ter ultrapassado o centenário, a morena sul-mato-grossense tem ganhado novas paisagens cada vez mais rapidamente. O pôr do sol, por exemplo, um dos momentos que destacam Campo Grande, hoje pode ser visto a partir de uma óptica diferente, de um ângulo que até pouco tempo atrás […]

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É apenas uma criança de 115 anos. Depois de ter ultrapassado o centenário, a morena sul-mato-grossense tem ganhado novas paisagens cada vez mais rapidamente. O pôr do sol, por exemplo, um dos momentos que destacam Campo Grande, hoje pode ser visto a partir de uma óptica diferente, de um ângulo que até pouco tempo atrás estava escondido.

Novos bairros e residenciais vão formando-se às margens de largas avenidas recém-inauguradas que interligam uma região à outra. Os acessos também criaram caminhos antes nunca percorridos, facilita o tráfego de veículos e ‘encurta’ a distância entre um bairro e outro. Em virtude dos trechos, diversos prédios e empreendimentos têm se instalado nas regiões, o que faz os lugares se desenvolverem e ficarem com uma ‘cara nova’

O militar Ederjan Lima, de 35 anos, veio do Recife e mora em Campo Grande há 10 anos. Com este tempo ele reconhece que a região da Base Aérea passou por grandes e significativas intervenções.

“Antes eu não caminhava por aqui a pé uma hora dessas (18 horas), ainda é cedo, mas antes, não tinha essa iluminação, a rua era mais fechada e também cheia de buracos. Me lembro também que a Duque de Caxias tinha um canteiro no meio, tudo ficou diferente e mudou para melhor”, observa.

Ederjan falou com a equipe de reportagem do Midiamax quando chegava à Avenida Lúdio Martins Coelho, que começa na Duque de Caxias, corta bairros como União, Bonança, Tijuca e Coophavila II e torna-se Avenida Nasri Siufi até chegar à BR-262, onde se pode chegar ao anel viário da saída para Sidrolândia e também ao Indubrasil.

No Jardim Zé Pereira, a educadora Euclair Simões de Oliveira, 35, lembra que a paisagem nas margens do Córrego Imbirussu era tomada pelo matagal.

“Aqui na frente não tinha rua, era um mina d’água e só tinha mato, com a Avenida facilita o acesso até o Aeroporto e também para a Vila Popular”, resume.

Hoje o lugar ganhou nova moldura com a abertura da Avenida José Barbosa Rodrigues, via que liga a Rua Doutor Euller de Azevedo, atravessa o Zé Pereira, Jardim Aeroporto, Santa Mônica e outros e termina na Avenida Duque de Caxias, na saída para Aquidauana.

As obras que remodelaram a cidade tiveram grande investimento do Poder Público e foram concluídas há pouco mais de dois anos.

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