CenaSom apresenta o espetáculo “O Santo e a Porca” do grupo Fulano de Tal
A Associação Cultural Fulano di Tal celebra dez anos apresentando a peça “O Santo e a Porca”, que integra a programação do projeto CenaSom, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. A encenação será hoje (29), às 20 horas, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O evento tem duração […]
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A Associação Cultural Fulano di Tal celebra dez anos apresentando a peça “O Santo e a Porca”, que integra a programação do projeto CenaSom, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. A encenação será hoje (29), às 20 horas, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. O evento tem duração aproximada de 90 minutos e classificação de dez anos.
“O Santo e a Porca” é uma comédia escrita por Ariano Suassuna em 1957 que aborda o tema da avareza, assunto favorito de Plauto (Aulularia) e Molière (O Avarento). A trama tem início quando o fazendeiro Eudoro Vicente envia uma carta ao comerciante Eurico, mais conhecido como Euricão Engole Cobra, pedindo-lhe o seu “maior tesouro”.
Eudoro se refere, na verdade, à mão de Margarida, filha de Eurico, em casamento. Mas este pensa que o outro quer roubar-lhe a fortuna, guardada há anos em uma porca, herança deixada por seu avô. Para complicar, Margarida e o filho de Eudoro, Dodó, estão apaixonados e Benona, irmã solteirona de Euricão, acha que o convite de casamento é para ela. Ao perceber o mal-entendido, a esperta Caroba elabora um plano para ganhar um dinheirinho extra e se casar com Pinhão.
É a partir das confusões feitas pelo plano de Caroba que se desenrola toda a trama de “O Santo e a Porca”, uma história contemporânea que poderia perfeitamente acontecer nos dias de hoje e que, ao final, nos deixa uma mensagem de fé e esperança.
“O autor procura se aproximar da parte do mundo que lhe foi dada; um mundo de sol e poeira, como o que conheceu em sua infância, com atores ambulantes ou bonecos de mamulengo”, explica Marcelo Leite, diretor do Fulano de Tal.
“A comédia não foge à regra dos espetáculos de Ariano Suassuna, em que a simplicidade do trabalho permeia toda a ação dramática. O cenário recria um ambiente do interior nordestino e o figurino se apresenta com retalhos e rendas. A cultura nordestina é amplamente valorizada através de personagens que trazem consigo a marca de um povo sofrido, porém alegre. É uma comédia de costumes em que o espectador terá o prazer de se reconhecer através das cenas e diálogos inusitados que permeiam toda a encenação”, acrescenta o diretor.
O espetáculo conta com a assistência de direção de Mateus Menoni e a colaboração de Rita Regina Diniz. Traz no elenco Bruno Yudi, Marcos Gautto, Maria Fernanda Fichel, Rayra Calin, Vini Ferreira, Vinícius Del Vecchio e Yasmin Fróes; Cenário, Figurinos e Acessórios de Cleison Nantes Sandim; Iluminação de Cadu Modesto; Prosódia de Eliane Paulino; Pesquisa Musical de Karina Marques e Design Gráfico de Helton Perez.
Serviço
Os ingressos têm valores de R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia entrada). A meia entrada é valida para estudantes, professores, doadores de sangue e idosos (acima de 60 anos), com a apresentação de seu respectivo comprovante.
Outras informações podem ser obtidas no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica localizado na rua 26 de Agosto, 453, entre as ruas Calógeras e a 14 de Julho ou pelo telefone 3317-1795.
Contato para a Imprensa – Marcelo Leite: (67) 9202-0449
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