Campo-grandenses vão às compras e sentem no bolso aumento da cesta básica
Basta conversar com qualquer pessoa que acabou de fazer compras em algum supermercado de Campo Grande que você saberá que diversos produtos alimentícios subiram de preço. A cesta básica subiu pelo quinto mês consecutivo em Campo Grande, o que afetou o preço dos alimentos nos supermercados da cidade. Segundo pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de […]
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Basta conversar com qualquer pessoa que acabou de fazer compras em algum supermercado de Campo Grande que você saberá que diversos produtos alimentícios subiram de preço. A cesta básica subiu pelo quinto mês consecutivo em Campo Grande, o que afetou o preço dos alimentos nos supermercados da cidade.
Segundo pesquisa do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em dezembro de 2013 a cesta básica custou R$ 301,20, apresentando variação de 1,84% em relação a novembro, sendo a terceira maior alta do país dentre as capitais. De dezembro de 2012 para o mês passado, o preço da cesta básica aumentou 12,38%.
Maria Aparecida, 54, aposentada, sentiu bastante o aumento. “Principalmente o leite, feijão e o óleo de soja”, lista. Ela gasta por mês com compras em supermercados cerca de R$ 400. “Para duas pessoas, é muito”, analisa.
Carne sobe bem
Já a turismóloga Eros Mari, 48, procura “fugir” dos produtos que sofreram grande aumento. “Vou atrás das promoções para conseguir economizar, porque alguns produtos aumentaram demais”, explica. Eros contou que foi ao supermercado ontem comprar carne e não teve coragem. “Um quilo de carne de panela, que era 8, 9 reais, agora está custando 15, até, 20, tive que comprar frango”.
Cilmar dos Santos, 45, funcionário público também apontou a carne como um dos produtos que mais encareceu nos mercados. “Tem carne que subiu de 3 a 4 reais o quilo”, diz. Sozinho, o funcionário público afirma gastar R$ 250 por mês, “fora a mistura”.
Preço do ovo assusta
A administradora Jaquelina Gama, 48, voltou das compras assustada com a elevação dos preços em vários produtos. Além do tomate, o que mais chamou sua atenção foi o ovo. “A caixa com uma dúzia, que sempre custou por volta de três reais está cinco”, conta.
Era uma vez um ditado…
Rosane Leite, 51, assistente social, também reclamou do preço do ovo e acrescentou as frutas dentre os que mais subiram de valor. “Aquele ditado popular de que é vendido “”a preço de banana”” já não pode mais ser usado”, brincou. Rosane citou ainda aumento considerável no preço do arroz, feijão, leite e outras frutas.
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