Pular para o conteúdo
Geral

C&A é condenada por submeter funcionários a condições análogas à escravidão em Goiás

A varejista C&A terá de pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos para trabalhadores que foram submetidos a condições análogas à de escravidão. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) manteve a condenação contra a empresa imposta pelo TRT-18 (Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região). A rede de lojas ainda tentou reverter a condenação, […]
Arquivo -

A varejista C&A terá de pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos para trabalhadores que foram submetidos a condições análogas à de escravidão. O TST (Tribunal Superior do Trabalho) manteve a condenação contra a empresa imposta pelo TRT-18 (Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região).

A rede de lojas ainda tentou reverter a condenação, apelando para o TST, que negou o recurso por unanimidade na última quarta-feira (7). Segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho), a empresa descumpriu uma série de normas trabalhistas.

A TRT-18 constatou infrações praticadas nas unidades da rede nos shoppings Goiânia e Flamboyant, na capital de Goiás, e Buriti, em Aparecida de Goiânia, também no estado. Entre outras irregularidades, a C&A obrigava os funcionários trabalharem em feriados sem autorização em convenção coletiva, não concedia intervalo de 15 minutos quando a duração do trabalho ultrapassava quatro horas, impedia o intervalo de repouso e alimentação em situações diversas e prorrogava jornada de trabalho além do limite legal.

O MPT entendeu que “havia um dano social e moral a ser reparado e que a empresa ‘reduziu seus empregados à condição análoga à de escravo’, tendo em vista que lhes impôs jornadas exaustivas.”

Outro lado

Procurada pelo Portal InfoMoney, a C&A afirmou por nota que o processo em questão refere-se a uma discussão pontual sobre jornada de trabalho de seus empregados no Estado de Goiás e ressalta que “repudia” qualquer forma de trabalho análogo ao escravo. “Diante do fato de ainda não ter sido notificada a respeito do andamento do citado processo, a C&A fica impossibilitada de efetuar outros comentários, mas reforça que preza pelas suas relações de trabalho e pelo respeito à legislação Brasileira.”

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
adriane galisteu francisco cuoco trauma

Adriane Galisteu volta a expor trauma que Francisco Cuoco lhe causou: ‘tenho pavor dele’

VÍDEO: Suspeitos de uma série de roubos são presos em MS

VÍDEO: Homem agride criança de 4 anos durante festa junina em escola do DF

VÍDEO: Cozinha é destruída em incêndio após explosão de gás GLP em MS

Notícias mais lidas agora

Entenda: delação que derrubou corrupção em Sidrolândia está 'congelada'

cpi joão resende frota velha

João Resende segue na diretoria e confirma: frota velha do Consórcio não será trocada

Menina de 6 anos ferida em acidente na BR-262 teve perna amputada: ‘lutando pela vida’

Homem é espancado por casal durante assalto em bairro de Dourados

Últimas Notícias

Mundo

Irã condena declaração de líderes do G7 e cobra ação da ONU contra Israel

Ministério das Relações Exteriores iraniano criticou especialmente os Estados Unidos, o Reino Unido e a França

Polícia

Justiça nega absolvição e marca júri para acusado de matar homem por desacerto de troca de casa em MS

Mário foi assassinado com vários golpes de barra de ferro na cabeça

Cotidiano

Vítimas de tráfico internacional e trabalho escravo em MS serão indenizadas em R$ 912 mil

Em maio deste ano, a fiscalização identificou condições insalubres em uma fazenda Paraíso das Águas

Transparência

Prefeito de Paranaíba é investigado por suspeita de enriquecimento ilícito

Não é a primeira vez que o prefeito aparece no radar do Ministério Público e do Judiciário.