Britânica de 98 anos deixa fortuna para limpador de janelas

Julie Spalding, de 98 anos, deixou toda a sua fortuna de 300 mil libras (cerca de R$ 1.200.000 reais) a um limpador de janelas, causando a ira do sobrinho Cecil Bray, que resolveu reivindicar a suposta herança nos tribunais. A mulher, que faleceu em setembro de 2008, cortou Bray do testamento e colocou o trabalhador […]

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Julie Spalding, de 98 anos, deixou toda a sua fortuna de 300 mil libras (cerca de R$ 1.200.000 reais) a um limpador de janelas, causando a ira do sobrinho Cecil Bray, que resolveu reivindicar a suposta herança nos tribunais. A mulher, que faleceu em setembro de 2008, cortou Bray do testamento e colocou o trabalhador Albert Pearce como seu único herdeiro, segundo o The Telegraph.

Segundo a advogada de Bray, constance Mcdonnell, Spalding havia dito em vida que o sobrinho seria seu herdeiro como forma de agradecimento ao tempo que ele lhe havia dedicado. Contudo,a mulher teria mudado de ideia em 2005 depois de sofrer uma queda que lhe causou mudanças de personalidade. De acordo com Mcdonnell, Spalding ordenou que o sobrinho não fizesse mais parte de sua vida a partir daquele dia.

Nesse mesmo ano, Spalding mudou radicalmente as instruções de seu testamento informando seus advogados de que desejava deixar a sua casa para o senhor Pearce, quem ela tinha conhecido há 30 anos. Ela assinou três documentos entre 2005 e 2008 nomeando o limpador como seu beneficiário exclusivo.

O caso chegou ao tribunal quando Cecil Bray contestou a validade das últimas três vontades de sua tia e acusou Pearce de influenciar Spalding para que ela o nomeasse como seu único beneficiário. Fazem parte do patrimônio de Spalding cerca de 60 mil libras em dinheiro, além de um bangalô, em Great North Way, Hendon, subúrbio de Londres.

Albert Pearce contou que sempre “havia dado o melhor de si para cuidar de Spalding, mas que nunca esteve interessado em seu dinheiro”. Segundo Pearce, ele foi o único que se importava com Spalding, quando a família parou de visitar a mulher em 2005.

De acordo com Mcdonnell, Spalding começou a ficar muito frágil e vulnerável em 2007, quando foi diagnosticada com paranóica.

O juiz Murray Rosen QC anunciará sua decisão daqui até amanhã, 19 de fevereiro.

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