Bovespa tem dia instável após fechar na maior baixa desde fevereiro

Após abrir o pregão em baixa nesta terça-feira (9), o Ibovespa passou a operar em alta durante a manhã e, no início da tarde, voltou a registrar queda. Às 16h27, o Ibovespa recuava 1,24%, a 58.461 pontos. Veja cotação. Antes de voltar a cair, a bolsa chegou a operar em alta pela manhã, após revisão […]

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Após abrir o pregão em baixa nesta terça-feira (9), o Ibovespa passou a operar em alta durante a manhã e, no início da tarde, voltou a registrar queda.

Às 16h27, o Ibovespa recuava 1,24%, a 58.461 pontos. Veja cotação.

Antes de voltar a cair, a bolsa chegou a operar em alta pela manhã, após revisão da perspectiva de rating do Brasil de “estável” para “negativa” pela agência de classificação de risco Moody’s, citando o maior risco de crescimento baixo sustentado e de piora em métricas de dívida. O cenário eleitoral também inluenciou o pregão, segundo a agência Reuters.

As ações preferenciais da Petrobras chegaram a subir, mas à tarde voltaram a registrar queda – tanto a PN (em que os acionistas não têm direito a voto na empresa) como a ON (em que os acionistas votam nas decisões da empresa). As ações da empresa, que na segunda (8) puxaram a maior queda da Bovespa desde fevereiro, têm reagido ao noticiário atrelado ao panorama eleitoral, de acordo com a Reuters. Houve influências de denúncias de que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa deu nomes de parlamentares e um governador que teriam recebido pagamentos de comissão sobre contratos da empresa.

Pela tarde, a Oi se destacava entre as principais quedas, com perdas de mais de 5%. Mais cedo, o setor de telecomunicações chegou registrar variações positivas, com a Oi subindo após acionistas da Portugal Telecom aprovarem na véspera em assembleia geral a fusão entre as empresas.

A TIM Participações também avançava, após a América Móvil, dona da Claro no Brasil, admitir que planeja conversar com a Oi sobre uma eventual oferta conjunta de compra da TIM Participações, conforme disse na segunda-feira o diretor financeiro da empresa mexicana, Carlos Garcia Moreno, segundo a Reuters.

A pressão negativa no início da tarde vinha de ações do setor financeiro, com destaque para Itaú Unibanco, Bradesco e BM&FBovespa.

Na segunda-feira (8), o Ibovespa caiu 2,45%, para 59.192 pontos.

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