Bovespa fecha em forte alta puxada por Petrobras e Banco do Brasil

A bolsa de valores reagiu positivamente nesta segunda-feira (6) ao resultado do primeiro turno da eleição presidencial, que mostrou arrancada final do candidato de oposição Aécio Neves (PSDB). O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou em forte alta, puxado pela disparada das ações da Petrobras e do Banco do Brasil. Mais do que a […]

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A bolsa de valores reagiu positivamente nesta segunda-feira (6) ao resultado do primeiro turno da eleição presidencial, que mostrou arrancada final do candidato de oposição Aécio Neves (PSDB). O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou em forte alta, puxado pela disparada das ações da Petrobras e do Banco do Brasil.

Mais do que a presença do tucano no segundo turno, agentes destacavam que a votação obtida neste domingo pelo candidato o aproximou da primeira colocada, a presidente Dilma Rousseff (PT).

O Ibovespa avançou 4,72%, aos 57.115 pontos. Na máxima do dia, chegou a subir quase 8%.

No final do pregão, as ações preferenciais da Petrobras subiam mais de 11%, a R$ 20,38, depois de terem chegado a subir quase 17% no início dos negócios. A alta também foi puxada pelo Banco do Brasil que subia quase 12%, a R$ 29,10.

A euforia também tem reflexos sobre a cotação do dólar, que fechou em baixa acentuada nesta segunda-feira.

“O primeiro movimento certamente vai ser de euforia, bastante acentuada porque muita gente havia montado posições baseando-se em vantagem maior da Dilma”, afirmou o sócio-gestor da Queluz Asset Management, Luiz Monteiro, que vê cenário de mais volatilidade. “Mas depois o mercado vai começar a avaliar as probabilidades do segundo turno e devemos ver correção”, afirmou à agência Reuters, antes da abertura do pregão.

“O ano de 2015 vai ser um ano de ajustes duro, ganhe quem ganhar. O mercado se anima com o potencial de uma vitória do Aécio pois traz a expectativa de mudanças no manejo da economia – menos intervenção, mais controle fiscal.”, disse à agência Will Lander, gestor sênior de fundos de investimentos da BlackRock, em Nova York.

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