Ataque a comboio militar no Paquistão mata pelo menos 20 soldados

R7/ID Pelo menos 20 soldados morreram e 30 ficaram feridos após a explosão de uma bomba durante a passagem de um comboio militar na província de Khyber Pakhtunkhwa, leste do Paquistão, informaram fontes oficiais citadas por meios de imprensa locais. O ataque aconteceu no distrito de Bannu, quando o comboio se dirigia à zona tribal […]

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Pelo menos 20 soldados morreram e 30 ficaram feridos após a explosão de uma bomba durante a passagem de um comboio militar na província de Khyber Pakhtunkhwa, leste do Paquistão, informaram fontes oficiais citadas por meios de imprensa locais.

O ataque aconteceu no distrito de Bannu, quando o comboio se dirigia à zona tribal vizinha do Waziristão do Norte no marco de um desdobramento militar para combater a insurgência na região, fronteiriça com o Afeganistão e que abriga vários grupos armados.

As forças de segurança isolaram a área da explosão, que de acordo com testemunhas se escutou há vários quilômetros ao redor. Segundo as fontes, a bomba foi ativada por controle remoto.

O atentado foi reivindicado pelo movimento taleban paquistanês, Tehrik-i-Taliban Paquistão, cujo porta-voz, Shahidula Shahid, advertiu em entrevista à emissora Dawn que os insurgentes prosseguirão sua ofensiva contra as forças de segurança.

O novo ataque aconteceu depois que fracassou uma tentativa de negociação entre o governo e o TTP por causa da morte, em novembro de 2013, do até então líder do movimento taleban local, Hakimullah Mehsud, em um bombardeio de um avião-espião americano.

O TTP elegeu uma semana depois como novo líder o conhecido como mulá Fazlula, que representa a linha dura no movimento insurgente e que descartou a possibilidade de um processo de diálogo proposto pelas autoridades paquistanesas.

O mulá Fazlula é o idealizador do ataque que em 2012 deixou em estado grave a adolescente Malala Youzafzai, cuja campanha a favor da escolarização das meninas — proibida pelos talibãs — a tornou um ícone mundial da luta contra a intolerância.”

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