Associação diz acreditar que outras pessoas podem ter morrido durante quimioterapia na Santa Casa

O presidente da Avem (Associação das Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul), Valdemar Morais de Souza, disse nesta terça-feira (22), que acredita que outras pessoas morreram na Santa Casa de Campo Grande durante tratamento de câncer. Valdemar protocolou nesta terça-feira  no MPF (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) protocolo pedindo que seja feita […]

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O presidente da Avem (Associação das Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul), Valdemar Morais de Souza, disse nesta terça-feira (22), que acredita que outras pessoas morreram na Santa Casa de Campo Grande durante tratamento de câncer.

Valdemar protocolou nesta terça-feira  no MPF (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul) protocolo pedindo que seja feita uma intervenção na oncologia do hospital para investigar se houve outras mortes, além das três mortes que vieram à tona na semana passada.

O presidente da associação reforçou que recentemente soube da morte de uma senhora de 87 anos, que iniciou tratamento na Santa Casa. Familiares informaram à Avem/MS que a mulher morreu em outubro de 2013, antes mesmo de fazer a quimioterapia.

“Através de um ofício pedimos que a Santa Casa interrompa o tratamento de quimioterapia. Queremos uma investigação de como os remédios são manipulados e de como as verbas destinadas à oncologia são administradas”, pontuou.

A Avem/MS ainda pedirá para que os pacientes que fazem quimioterapia no hospital sejam encaminhados para o Hospital Regional ou Hospital de Câncer. Conforme Valdemar, a Santa Casa não é referência no tratamento da doença.

Além do MPF, o presidente da Associação destacou que acionará a Promotoria do Ministério Público para pedir suspensão da quimioterapia na Santa Casa.

O Centro de Oncologia e Hematologia, responsável pelo serviço na Santa Casa mantém contrato com o hospital desde 2001. Atualmente a unidade médica ministra atendimento oncológico a mais de 600 pacientes, 200 deles submetidos a quimioterapia e 400 a hormonoterapia.

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