Associação de aéreas diz que situação dos aeroportos do Rio é normal

A greve convocada pelo Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro (Simarj) não afeta a operação dos aeroportos da capital fluminense, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) nesta quinta-feira. Em seu site, a Infraero afirma que, até às 10h desta quinta, 18,8 por cento dos voos domésticos programados para o Galeão haviam […]

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A greve convocada pelo Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro (Simarj) não afeta a operação dos aeroportos da capital fluminense, informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) nesta quinta-feira.

Em seu site, a Infraero afirma que, até às 10h desta quinta, 18,8 por cento dos voos domésticos programados para o Galeão haviam sido cancelados. No aeroporto de Santos Dumont, os cancelamentos chegariam a 19,1 por cento.

Consultadas pela Reuters, TAM, Gol e Azul afirmaram que não houve cancelamentos de voos no Rio de Janeiro. Segundo a Abear, os painéis da Infraero estariam classificando como cancelados voos que, na verdade, foram remanejados na malha aérea especial da Copa.

A Abear relata que um grupo de cerca de 20 aeroviários dificultou o acesso ao Galeão no início da manhã, mas a situação foi normalizada.

A Justiça Federal do Rio de Janeiro concedeu liminar proibindo manifestações do Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro (Simarj), que decretou paralisação de 24 horas a partir da zero hora desta quinta-feira, que prejudiquem o funcionamento da aviação civil ou ocupe aeroportos da cidade ou de seu entorno.

A multa pode chegar a 500 mil reais por hora de ocupação indevida e prejuízo da aviação civil, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nota nesta quinta-feira.

Nesta manhã, um pequeno grupo de aeroviários ocuparam parte de via de acesso ao Aeroporto do Galeão, causando grande congestionamento na região, de acordo com imagens da televisão Globo.

A Anac informou que está acompanhando a situação e vai continuar monitorando eventuais impactos nas operações. “A Agência esclarece que as empresas aéreas possuem planos de contingência elaborados para o período da Copa e que devem acioná-los em situações como essa.”

O sindicato, vinculado à Força Sindical, afirmou em nota divulgada em seu site na noite de quarta-feira que a greve foi convocada após “nove meses de intensas negociações e devido à intransigência dos sindicatos patronais”.

A categoria, formado por trabalhadores das companhias aéreas que trabalham em solo, cobra das empresas reajuste salarial real e abono relacionado à Copa.

O Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) informou que a greve está sendo convocada por um sindicato dissidente e que não pretende convocar paralisação.

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