Após sofrer retaliação, Chocolate diz que sua expulsão não tem aval da nacional

Após ser expulso do PP, pelo diretório regional, o vereador Chocolate, entrou em contato com a nacional e descobriu que o partido ainda não foi comunicado da expulsão decidida em dezembro do ano passado. “Minha expulsão não tem aval da nacional”, afirmou o vereador. A Comissão de Ética do PP regional se reuniu para decidir […]

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Após ser expulso do PP, pelo diretório regional, o vereador Chocolate, entrou em contato com a nacional e descobriu que o partido ainda não foi comunicado da expulsão decidida em dezembro do ano passado.

“Minha expulsão não tem aval da nacional”, afirmou o vereador. A Comissão de Ética do PP regional se reuniu para decidir sobre a expulsão de Chocolate por infidelidade partidária ao votar pela abertura da Comissão Processante, em outubro no ano passado.

Ao ser comunicado, Chocolate ainda garantiu que para a Justiça Eleitoral ele continua filiado ao PP. “Meu advogado verificou na minha zonha eleitoral e eu continuo como filiado ao PP”, disse.

Chocolate duvida que a reunião formal tenha acontecido já que ele é integrante do partido e não foi convocado para o encontro. “Eu como membro deveria ter sido comunicado”, critica. Além disso, o vereador nega que tenha sido notificado sobre o julgamento da sua filiação.

Outra crítica do vereador é em relação a formação do diretório. “O partido está tudo errado, não tem nem diretório formado”, pontuou. Além disso, o presidente regional do PP, prefeito de Campo Grande

Alcides Bernal, não poderia presidir o partido, segundo a resolução do PP. Conforme a normativa, o presidente regional deve ser aquele que detém o maior cargo no Legislativo. “Ele (Bernal) como prefeito nem poderia ser presidente”, enfatizou.

Agora Chocolate vai recorrer para se manter no partido. Embora ele não tenha pretenções para disputar a eleição este ano, caso não consiga reverter a situação, a ideia terá de ser anulada de vez. “Eu coloquei meu nome à disposição do PP, mas se mantiver minha expulsão daí não vai dar”, finalizou. A filiação partidária deve ser feita até um ano antes da eleição.

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