Após reclamação de moradores, Prefeitura cancela início de construção de posto de saúde
A obra de construção do Posto de Saúde do Bairro Arnaldo Estevão Figueiredo, marcada para começar nesta sexta-feira (15), passará por uma reavaliação. A decisão foi tomada durante reunião nesta manhã na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Moradores da região discordam do atual local de construção do posto de saúde. Para muitos, a área, localizada […]
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A obra de construção do Posto de Saúde do Bairro Arnaldo Estevão Figueiredo, marcada para começar nesta sexta-feira (15), passará por uma reavaliação. A decisão foi tomada durante reunião nesta manhã na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Moradores da região discordam do atual local de construção do posto de saúde. Para muitos, a área, localizada entre a Travessa dos Carpinteiros e Rua dos Lavradores, não é adequada para obra.
Nesta manhã, moradores se reuniram com o secretário-adjunto da Sesau, Gilmar Trevisan e representantes da Seinthra e Prefeitura de Campo Grande. “Não vai ter o lançamento da obra hoje e vamos fazer um novo estudo”, afirmou o secretário.
A obra, orçada em R$ 937.417,16, tem recursos do Ministério da Saúde e contrapartida da Prefeitura. Segundo representantes da atual gestão municipal, o local de construção – em uma praça do bairro -, já havia sido aprovado, inclusive, pela própria comunidade, em reunião no dia 11 de abril de 2013.
No entanto, moradores da região alegam que não foram contemplados por essa reunião e defendem a construção na Rua dos Advogados, primeiro local escolhido. “Foi pactuado uma área e depois mudaram. Nós não queremos que seja lá [na praça] e sim no primeiro local definido, que já tem estudo”, argumentou a presidente da associação de moradores do bairro, Sueli Gomes.
Em 2009, quando foi criado o projeto, o local definido tinha sido um terreno na Rua dos Advogados, a três quadras da praça. O endereço teria sido modificado, porque o primeiro geraria mais custos de adequação do terreno e também por vontade dos moradores.
A equipe da Prefeitura vai, agora, entrar em contato com o Ministério da Saúde para saber se a troca de área afetará o repasse dos recursos federias. “Vamos ver a possibilidade de fazer essa alteração, mas sem perder a verba”.
Caso exista a possibilidade de perder o dinheiro público, a questão será levada para a comunidade. “A ideia é não perder o recurso, se conseguirmos alterar área publica, melhor porque atende a comunidade”, afirmou o coordenador de assuntos comunitários da Prefeitura, Elvis Rangel.
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