Após dois anos de congelamento, IPTU terá reajuste maior do que inflação

O contribuinte pode esperar um Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) bem mais salgado em 2015. Isso porque, após dois anos de congelamento e reajuste apenas da inflação, na gestão de Alcides Bernal (PP), no próximo ano o imposto terá reajuste superior à inflação. O presidente da Câmara de Campo Grande, Mário César (PMDB), explica que […]

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O contribuinte pode esperar um Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) bem mais salgado em 2015. Isso porque, após dois anos de congelamento e reajuste apenas da inflação, na gestão de Alcides Bernal (PP), no próximo ano o imposto terá reajuste superior à inflação.

O presidente da Câmara de Campo Grande, Mário César (PMDB), explica que o percentual ainda não foi definido, mas tem certeza de que será superior à inflação. Confirmada a previsão, o imposto deve voltar a desagradar o contribuinte após dois anos de pouca reclamação.

Márcio César ressalta que foram dois anos de congelamento e reajuste com base na inflação e que agora, levando em conta a crise financeira da Prefeitura, dificilmente a Câmara conseguirá segurar o reajuste. “Uma hora estoura”, definiu o presidente.

Mário diz que o reajuste será necessário por conta da diferença entre o valor do imóvel e o imposto cobrado atualmente. Ele pondera que o percentual não chegará a este valor, mas que a defasagem do imposto em relação ao valor do imóvel já chega a 25% do que é avaliado pelo Sindicato da Construção Civil.

Em 2013, no primeiro ano de Bernal, os vereadores congelaram o IPTU para levar adiante a proposta de campanha do prefeito-eleito. Eles disseram que Bernal prometeu congelamento e teria de cumprir. No ano seguinte, em 2013, Bernal fez um decreto reajustando o imposto em 5,93%.

A última grande polêmica envolvendo IPTU em Mato Grosso do Sul ocorreu em 2012, quando Nelsinho Trad (PMDB) deu reajuste de 7,33% para terrenos, 8,20% para área construída e de até 15,5% para imóveis localizados próximos das obras feitas pela Prefeitura, que valorizaram o imóvel.

O reajuste gerou revolta em alguns contribuintes, que acusaram a Prefeitura de cobrar até 200% a mais de imposto. Recentemente, o vereador Loester Nunes (PMDB) chegou a credenciar a dificuldade de Nelsinho Trad a polêmica com o IPTU em 2012, quando muitos ficaram insatisfeitos. O fato é que nos últimos anos seis anos o IPTU já reajustou mais de 130% em Campo Grande.

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