Após diagnóstico de primeiro caso, EUA prometem impedir avanço de ebola no país
Os Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira o primeiro caso de ebola diagnosticado no país. Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças, ou CDC, na sigla em inglês), ligado ao Departamento de Saúde dos EUA, o paciente veio da Libéria, um dos países mais afetados pelo […]
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Os Estados Unidos confirmaram nesta terça-feira o primeiro caso de ebola diagnosticado no país.
Segundo o Centers for Disease Control and Prevention (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças, ou CDC, na sigla em inglês), ligado ao Departamento de Saúde dos EUA, o paciente veio da Libéria, um dos países mais afetados pelo atual surto da doença, e está internado em um hospital em Dallas, no Estado do Texas.
“Não tenho dúvida de que vamos controlar esse caso de ebola, para que não se espalhe neste país”, disse o diretor do CDC, Thomas Frieden, em entrevista coletiva.
“É possível que alguém que tenha tido contato com esse indivíduo, como um familiar, possa desenvolver ebola nos próximos dias, mas não tenho dúvidas de que vamos parar por aqui.”
Esta é a primeira vez que o vírus é diagnosticado em um paciente nos EUA. Até então, somente pessoas infectadas que foram diagnosticadas em outros países haviam sido tratadas em hospitais americanos.
Frieden disse que o paciente deixou a Libéria no último dia 19 e chegou aos EUA no dia 20, ainda sem apresentar qualquer sintoma da doença.
O CDC e as autoridades de saúde do Texas não deram detalhes sobre a identidade do paciente, mas afirmam que viajou aos EUA para visitar familiares que moram no país.
Poucos dias após desembarcar, o paciente começou a se sentir mal e procurou atendimento médico. Foi admitido no hospital Texas Health Presbyterian, em Dallas, no último domingo, e colocado em isolamento.
Próximos passos
Segundo Frieden, a partir de agora os próximos passos serão garantir que o paciente tenha o tratamento mais eficaz e da maneira mais segura possível e identificar pessoas que possam ter estado em contato com ele.
O diretor do CDC salientou que o ebola não é contagioso enquanto o paciente não apresenta sintomas.
Frieden disse que assim que forem identificadas, as pessoas que tiveram contato com esse paciente serão monitoradas por uma período de 21 dias. Caso apresentem algum sintoma da doença, serão isoladas.
O atual surto já matou mais de 3 mil pessoas na África Ocidental, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Mais de 6,5 mil pessoas já foram infectadas. Os países mais afetados são Libéria, Serra Leoa e Guiné. Também já foram registrados casos na Nigéria e no Senegal.
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