André nega irregularidade em contrato para Aquário e diz que MPE ‘pode investigar’
“Pode investigar”, respondeu na manhã desta quinta-feira (23) o governador do Estado, André Puccinelli, sobre inquérito do MPE (Ministério Público Estadual) que investiga denúncia de irregularidade em contrato feito para o Aquário do Pantanal, maior projeto do atual governo. O governador refutou denúncia de que a contratação da empresa Fluidra Brasil, para executar o sistema […]
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“Pode investigar”, respondeu na manhã desta quinta-feira (23) o governador do Estado, André Puccinelli, sobre inquérito do MPE (Ministério Público Estadual) que investiga denúncia de irregularidade em contrato feito para o Aquário do Pantanal, maior projeto do atual governo.
O governador refutou denúncia de que a contratação da empresa Fluidra Brasil, para executar o sistema de suporte à vida no aquário, tenha sido feita de forma irregular. Segundo concorrentes da contratada, o acordo foi feito fora da licitação e com preço muito acima do previsto.
“Não tem absolutamente nada disso, o contrato é extremamente regular”, disse o governador, negando que tenha havido inexigibilidade de licitação. “O Ministério Público tem que investigar, o Tribunal de Contas tem que investigar. Pode investigar”, finalizou.
A Fluidra Brasil foi contratada, em maio deste ano, por R$ 25 milhões. A empresa, conforme extrato de contrato publicado na época, teria 210 dias para executar o sistema de suporte à vida do aquário.
Na prática, sistema de suporte à vida envolve todas a infraestrutura, procedimentos e materiais necessários para manutenção dos aquários e, obviamente, dos animais. A obra do Aquário do Pantanal já custou, ao menos, R$ 125 milhões aos cofres públicos.
15 ao meio
Durante a mesma entrevista, o governador foi questionado sobre a avaliação que fazia do próprio governo. Puccinelli encerra sua segunda gestão no fim deste ano.
“Nota 15 dividido por dois”, brincou o governador, em uma clara alusão ao seu número nas urnas. Ele reafirmou compromisso de entregar projetos prometidos no Programa MS Forte 2, além de dinheiro em caixa para as primeiras etapas das obras de hospitais em Três Lagoas e Dourados.
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