Americanos celebram vaga: “cortesia de Cristiano Ronaldo”
Dividida entre o crescente interesse pela disputa da Copa do Mundo no Brasil e a rotina das dezenas de modalidades mais populares que o futebol – incluindo o draft da NBA -, a imprensa dos Estados Unidos comemorou muito a vaga confirmada às oitavas de final após a derrota por 1 a 0 para a […]
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Dividida entre o crescente interesse pela disputa da Copa do Mundo no Brasil e a rotina das dezenas de modalidades mais populares que o futebol – incluindo o draft da NBA -, a imprensa dos Estados Unidos comemorou muito a vaga confirmada às oitavas de final após a derrota por 1 a 0 para a Alemanha nesta quinta-feira, na Arena Pernambuco, no Recife (PE). Os jornais citaram a dificuldade, o temor da eliminação e creditaram o sucesso ao português Cristiano Ronaldo.
“Os Estados Unidos agora estão fora de perigo, cortesia de Cristiano Ronaldo”, escreveu o Los Angeles Times, que citou a “sorte” da seleção comandada por Jurgen Klinsmann: precisava de empate para garantir a classificação, mas a derrota não comprometeu porque, na outra partida do Grupo G, Portugal venceu Gana por 2 a 1. Os portugueses precisavam de goleada para tirar cinco gols de saldo, o que não ocorreu portanto.
Em determinado momento da tarde, a eliminação americana era cogitada porque o outro jogo, disputado simultaneamente em Brasília, seguia empatado por 1 a 1. Se Gana vencesse por apenas um gol de diferença, roubaria a vaga dos Estados Unidos. Cristiano Ronaldo, no entanto, marcou o gol que definiu a vitória portuguesa por 2 a 1, e depois não fez mais nada, o que confirmou os Estados Unidos nas oitavas de final.
“Cristiano Ronaldo passou de jogador odiado nos Estados Unidos a adorado em questão de dias. Essa é a beleza da Copa do Mundo”, afirmou o site Bleacher Report, lembrando que o português foi o autor da assistência para o gol que definiu empate português por 2 a 2 contra os Estados Unidos, no final da partida. Não fosse ele, os americanos teriam vencido a segunda rodada e se classificado com antecedência, podendo até liderar a chave.
Por mais difícil que tenha sido conseguir a vaga, nada disso importa para os americanos, como destacou o jornal New York Times: “a história não diferencia se você passa pela porta com tudo ou se simplesmente consegue entrar. Os Estados Unidos fizeram seu trabalho. Isso é tudo o que importa para eles”.
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