Advogados driblam teimosia de chefes e tentam paz entre Palmeiras e WTorre

Uma luz no fim do túnel se acendeu para o impasse envolvendo Palmeiras e WTorre na construção do novo estádio do clube. Diante da conclusão de que a mediação entre as partes não estava sendo produtiva por causa da intransigência das posições dos presidentes Paulo Nobre e Walter Torre nos encontros realizados, advogados do clube […]

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Uma luz no fim do túnel se acendeu para o impasse envolvendo Palmeiras e WTorre na construção do novo estádio do clube. Diante da conclusão de que a mediação entre as partes não estava sendo produtiva por causa da intransigência das posições dos presidentes Paulo Nobre e Walter Torre nos encontros realizados, advogados do clube e da construtora se reuniram sozinhos na última sexta-feira para articular uma solução. Na reunião, ficou combinado que a construtora pode ceder na questão das cadeiras, o que evitaria que o caso fosse parar na arbitragem.

Como publicou o UOL Esporte, a mediação estava caminhando para o fracasso justamente porque Nobre e Torre não davam o braço a torcer, tornando o trabalho dos mediadores bastante complicado. Por isso, os advogados das partes decidiram por uma reunião menos formal, para levar uma solução para cada um dos lados.

Um último encontro com a presença dos mediadores deve ocorrer ainda este mês. Como a posição de ambos era irredutível, o encontro foi até mesmo adiado e chegou a correr o risco de ser cancelado. Participantes da mediação ouvidos pela reportagem afirmam que com a nova posição costurada pelos advogados a perspectiva é mais otimista. Já havia o consenso tanto no clube quanto na construtora que o caso só seria resolvido na arbitragem.

Caso o acordo realmente saia, a posição do Palmeiras sobre a comercialização das cadeiras, principal divergência, deve prevalecer no caso. Existe a dúvida no contrato, mas as comunicações internas antigas, desde as gestões anteriores, entre WTorre e Palmeiras, deixam claro que as cadeiras são do clube. Além disso, a construtora está aberta a ampliar a parceria depois que o impasse for resolvido, antecipando algumas receitas.

A Arena deverá custar no total R$ 500 milhões, superando em R$ 200 milhões a conta inicial. Até o início deste ano, a conta já estava estimada em R$ 350 milhões. A previsão inicial de término da obra também não foi cumprida, já que o estádio deveria ter sido entregue no segundo semestre de 2013.

A seguradora Allianz pagou R$ 300 milhões para dar o nome ao estádio palmeirense por 20 anos. A tendência é que esse vínculo seja renovado por mais 10 anos, que é o prazo que a WTorre terá controle da casa alviverde. O estádio terá capacidade para até 45 mil torcedores em dias de jogos, e até 55 mil pessoas em eventos e shows.

Procurada pela reportagem para dar uma posição, a WTorre não se manifestou sobre o assunto. O Palmeiras, por sua vez, disse por meio de sua assessoria de imprensa que “a discussão com a WTorre está no nível da mediação e não será tratada no UOL”.

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