Adolescente de 17 anos mata o próprio pai a golpes de facão no interior de MS

Nesta Sexta-Feira Santa (18), véspera da data em que se comemora o “Dia do Índio”, mais um crime violento provocado por consumo de bebida alcoólica marcou uma comunidade indígena de Amambaí, cidade a 342 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu na Aldeia Limão Verde, situada na Rodovia MS-156, trecho que liga Amambaí a Tacuru, […]

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Nesta Sexta-Feira Santa (18), véspera da data em que se comemora o “Dia do Índio”, mais um crime violento provocado por consumo de bebida alcoólica marcou uma comunidade indígena de Amambaí, cidade a 342 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu na Aldeia Limão Verde, situada na Rodovia MS-156, trecho que liga Amambaí a Tacuru, três quilômetros da cidade.

Segundo levantamentos realizados pela Polícia Civil de Amambaí, que investiga o caso, após consumir bebida alcoólica em companhia de dois filhos, entre eles um adolescente de 17 anos, Arlindo Gonçalves, de 55 anos, foi assassinado com golpes de facão, que atingiram a  nuca da vítima. De acordo com a polícia, após o crime, o adolescente de 17 anos acabou detido pela “polícia indígena” da aldeia onde ocorreu o fato e teria acabado confessando o crime.

Já o outro filho que também bebida com a vítima antes de sua morte, não foi mais encontrado. Segundo o delegado titular de Polícia Civil em Amambaí, dr. Mikaill Alessandro Gouveia Faria, ao ser ouvido na delegacia o jovem guarani-kaiowá teria confessado o assassinato do próprio pai e inclusive confirmado que seu irmão também havia participado da ação criminosa.

O indígena, que teve o auto de apreensão em flagrante lavrado pela autoridade policial pelo crime de homicídio doloso, não deu mais explicações de o porquê de ter matado o próprio pai.

Segundo dr. Mikaill Faria, as investigações do caso vão continuar e se comprovada a participação efetiva do outro filho da vítima no crime, ele vai representar pela prisão preventiva o indígena.

Crimes violentos como esse quase sempre provocados pelo consumo de bebida alcoólica vêm aumentando nas aldeias indígenas de Amambaí e da região e tem gerado grande preocupação nas autoridades e nas próprias lideranças das reservas indígenas.

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