Ação de despejo da Câmara de Campo Grande é suspensa e donos vão recorrer

A ação de despejo da Câmara de Campo Grande foi suspensa na tarde desta terça-feira (22), exato dia em que acabava o prazo para que os vereadores deixassem o prédio devido a uma dívida de R$ 18 milhões que se acumula desde 2005

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A ação de despejo da Câmara de Campo Grande foi suspensa na tarde desta terça-feira (22), exato dia em que acabava o prazo para que os vereadores deixassem o prédio devido a uma dívida de R$ 18 milhões que se acumula desde 2005

A ação de despejo da Câmara de Campo Grande foi suspensa na tarde desta terça-feira (22), exato dia em que acabava o prazo para que os vereadores deixassem o prédio devido a uma dívida de R$ 18 milhões que se acumula desde 2005 pelo não pagamento de aluguéis.

Segundo o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar (PMDB), a decisão deixou os parlamentares mais tranqüilos. “Agora a partiremos para a continuação da desapropriação do prédio e com isso o débito passa a ser apenas uma ação de cobrança ao município”, afirmou. Mario disse não saber o quanto a prefeitura pretende pagar pelo prédio.

A reportagem entrou em contato com o advogado André Borges, que defende os donos do prédio, a Haddad Engenharia, que confirmou a suspensão do despejo e avaliou que a Prefeitura de Campo Grande agiu de má fé.

“A Haddad não discute a qualidade ou não da decisão, mas sim a total e absoluta má fé da prefeitura, porque marcou reunião para a tarde de hoje, não apareceu nenhum representante e correram no Fórum para conseguir uma liminar. Isso não será tolerado”, criticou o advogado.

Borges explicou ainda que vai continuar em andamento as execuções dos aluguéis atrasados e a empresa vai questionar a ação de desapropriação.

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