Vinte mil zumbis invadem as ruas de Santiago do Chile
Cerca de 20 mil zumbis, segundo números da polícia, invadiram neste sábado as ruas centrais de Santiago, no Chile, na 6ª edição da “Zombie Walk”, realizada anualmente na capital chilena. Os “mortos vivos” percorreram dois quilômetros da alameda Bernardo O’Higgins, a principal avenida da capital e terminaram sua caminhada em um parque, onde estava programado […]
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Cerca de 20 mil zumbis, segundo números da polícia, invadiram neste sábado as ruas centrais de Santiago, no Chile, na 6ª edição da “Zombie Walk”, realizada anualmente na capital chilena.
Os “mortos vivos” percorreram dois quilômetros da alameda Bernardo O’Higgins, a principal avenida da capital e terminaram sua caminhada em um parque, onde estava programado um show.
Os organizadores puseram à disposição de quem queria se tornar um zumbi cabines de maquiagem para que ganhassem a aparência de recém saídos da tumba.
A ideia é que a Zombie Walk se consolide como uma tradição, disse Katona Katrina, vocalista do grupo “Voodoo Zombie” e uma das organizadoras do evento.
“A ZombieWalk é um sucesso todos os anos em segurança e diversão. Estamos muito felizes que as pessoas queiram fazer parte disso”, elogiou.
Outro dos organizadores, o desenhista “Dr. Zombie” atribuiu o sucesso a vários fatores, entre eles a história em quadrinhos e série de televisão “The Walking Dead”, os filmes do gênero, como o recente “World War Z” e a atração que cinema de terror sempre provocou no Chile. “O terror, de verdade, movimenta bastante gente”, sustentou.
Para Katona a atração está diretamente relacionada “com o nível de civilização das sociedades”.
“Quanto menos necessidade temos de brigar na rua, de nos agarrar pelos cabelos, mais surge a vontade de fazer parte deste tipo de atividades, que de certo modo nos dão a cota de adrenalina que queremos em nossas vidas”, acrescentou.
Nos países em que o gênero está mais na moda, “se dá a coincidência que estão vivendo períodos muito bons, pacíficos, onde o povo não se está brigando por nenhum motivo ideológico político ou social”.
“Por isso, neste momento, em que estamos muito bem quanto a atitude cívica, por assim dizê-lo, buscamos ter sangue, mas por efeitos especiais e somente por diversão”, concluiu.
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