Troca-troca de livros faz jovens tirarem velhos e novos exemplares da gaveta

Contente com o crescimento do evento, a coordenadora diz que todos saem ganhando. “É uma maneira dinâmica de trocar os livros, sem precisar gastar dinheiro.

Sem atribuir preços a não ser o valor sentimental, a 3ª edição anual do troca-troca de livros ocorreu neste sábado (23), na praça do Rádio Clube, região central de Campo Grande. E a intenção, de acordo com a coordenadora do evento, a advogada Liana Weber, 24 anos, é se desfazer dos volumes que apenas estão ocupando um espaço a mais em casa, guardados na gaveta ou biblioteca, mesmo na atual era digital.

Contente com o crescimento do evento, ela diz que todos saem ganhando. “É uma maneira dinâmica de trocar os livros, sem precisar gastar dinheiro. No Facebook, mais de 500 pessoas confirmaram presença e estamos aguardando”, comenta a advogada em frente aos 13 livros que levou para troca.

O jornalista Gabriel Kadab, 32 anos, presente pela 1ª vez no evento, fez uma troca que ele considerou ‘justa’. “Eu levei O Alquimista, do Paulo Coelho, que é um livro que eu gostava muito e troquei pelo livro Feios, de Scott Westerfeld. Quando você vai em um sebo, tem de dar quatro ou cinco para pegar um só e aqui não acontece isso, é uma troca justa”, afirma o jornalista.

A estudante Giovana Flores, 15 anos, que fez a troca com ele, também gostou da idéia, mas disse que alguns exemplares que possui não troca jamais. “Posso até emprestar, mas vender ou dar nunca”, conclui ela. 

A 3ª edição anual do troca-troca de livros ocorreu na tarde deste sábado (23), na praça do Rádio Clube, região central de Campo Grande.