Testemunha diz que vendeu para acusado moto usada no assassinato de ex-delegado

Nesta quinta-feira (21), uma testemunha de acusação afirmou que vendeu para Antônio Benitez Cristaldo, 37, conhecido como Toni, a moto utilizada no assassinato do delegado Paulo Magalhães Araújo. Essa é uma das 20 testemunhas esperadas para depor sobre a morte do ex-delegado, na segunda vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande. B.C. afirmou que vendeu […]

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Nesta quinta-feira (21), uma testemunha de acusação afirmou que vendeu para Antônio Benitez Cristaldo, 37, conhecido como Toni, a moto utilizada no assassinato do delegado Paulo Magalhães Araújo. Essa é uma das 20 testemunhas esperadas para depor sobre a morte do ex-delegado, na segunda vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

B.C. afirmou que vendeu a moto que teria sido utilizada no crime. A moto é uma CB 300 vermelha. Durante o depoimento, o homem afirmou que tem um lava a jato e, nesse local, faz a compra e a venda de veículos. Ele confirmou que vendeu a moto para Toni. Ele disse perante o júri que não sabia que Toni era considerado uma pessoa perigosa.

A moto não tinha sido transferida e estava em nome de Miriam Beatriz de Oliveira. Ela também foi convocada a depor. A mulher comentou que ficou assustada com a situação, principalmente quando foi convocada para depor “Eu não sei de nada, já havia vendido a moto oitos meses antes do crime e a minha única falha foi não ter feito a transferência”, fala. 

As testemunhas de hoje foram convocadas pelo Ministério Público e, em sua maioria, são policiais que participaram das investigações sobre a morte do ex-delegado. Foram convocadas, também, outras pessoas que possam ter alguma informação sobre o assassinato.

No total serão ouvidas 52 testemunhas convocadas. No dia 12 de dezembro, serão ouvidas sete testemunhas de defesa de Antonio Benitez Cristaldo, 37 anos. E, no dia 18 de dezembro, 17 testemunhas de José Moreira Freires, 40, serão ouvidas.

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