Sindicato denuncia ao Ministério do Trabalho lojas que abriram no feriado sem acordo

As duas lojas de Campo Grande que desrespeitaram acordo coletivo e abriram as lojas no feriadosde Finados, no último sábado (2), foram denunciadas ao Ministério do Trabalho e Emprego pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG). A denúncia foi protocolada na última segunda-feira (4). De acordo com o sindicato, a rede de […]

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As duas lojas de Campo Grande que desrespeitaram acordo coletivo e abriram as lojas no feriadosde Finados, no último sábado (2), foram denunciadas ao Ministério do Trabalho e Emprego pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG). A denúncia foi protocolada na última segunda-feira (4).

De acordo com o sindicato, a rede de loja de brinquedos Ri Happy Brinquedos abriu as duas lojas, nos shoppings Campo Grande e Norte Sul Plaza. Já a loja de confecções Perfect, instalada no Shopping Campo Grande, também abriu no sábado. O Sindicato dos Comerciários considerou a abertura como uma afronta à Lei Municipal 11.603/2007, que prevê o fechamento do comércio varejista nesse feriado,  e ao acordo coletivo firmado entre as duas classes (patronal e laboral) no mês passado.

A quebra de acordo foi descoberta em uma batida em virtude de uma denúncia recebida via SMS de funcionários da loja de brinquedos. Na data, o gerente da Ri Happy do Shopping Campo Grande, informou que a ordem do funcionamento era determinação da diretoria nacional da empresa. A multa imposta pode chegar a meio salário mínimo para cada funcionário que trabalhou durante o feriado.

A direção da loja foi comunicada do acordo coletivo e da Lei Municipal, mas mesmo assim ela não respeitou e permitiu a abertura no sábado no período das 12h às 22h, colocando cerca de 60 funcionários para trabalhar em dois turnos. A Loja Perfect também é acusada de colocar uma funcionária, sem registro profissional, para o atendimento no sábado.

O Sindicato dos Comerciários ainda enviou ofício às direções do Shopping Campo Grande e Norte Sul, pedindo explicações sobre o problema. No documento estabelece um prazo de 10 dias para o fornecimento das explicações e medidas que as direções dos shoppings vão tomar junto às lojas. (Com informações da assessoria)

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