Shoppings registram aumento de 5% nas vendas de Natal

O comércio varejista dos shoppings centers brasileiros apresentou crescimento de 5% nas vendas neste Natal, na comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), que ouviu 150 empresas de varejo, responsáveis por cerca de 6.500 lojas distribuídas por todo o território nacional. A […]

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O comércio varejista dos shoppings centers brasileiros apresentou crescimento de 5% nas vendas neste Natal, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O levantamento foi realizado pela Associação Brasileira dos Lojistas de Shopping (Alshop), que ouviu 150 empresas de varejo, responsáveis por cerca de 6.500 lojas distribuídas por todo o território nacional.

A associação informou, de acordo com os dados iniciais coletados, que o crescimento foi baseado no “crescimento vegetativo” das redes de lojas. Isso porque em vários segmentos do varejo, houve decréscimo nas vendas ou “empate” com o desempenho do ano passado.

O segmento que teve melhor desempenho foi o de perfumaria e cosméticos, com crescimento nominal de 10% em relação ao ano passado.

O setor de óculos, bijuterias e acessórios cresceu 9%, o de calçados teve alta de 3% e o de vestuário de 2%. Os setores de eletro e eletroeletrônicos tiveram crescimento de 4% e 6%, respectivamente. O último, puxado pela venda de tablets.

Segundo a entidade, os produtos eletroeletrônicos sofreram com a elevação do dólar durante o ano e com a redução do incentivo da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, principalmente na linha branca.

O setor de shopping centers também apresentou crescimento da contratação de temporários. O levantamento mostra que foram admitidos 135 mil trabalhadores nessas condições no período natalino, com crescimento de 5% em relação ao ano passado. Espera-se que cerca de 27 mil sejam efetivados no próximo ano.

A Alshop apresentou uma avaliação da consultoria E-bit, que mostra um crescimento do comércio eletrônico da ordem de 24%.

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