Senador enaltece aliança entre Marina Silva e Eduardo Campos
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) enalteceu, em pronunciamento nesta segunda-feira (14), a filiação da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva ao PSB. De acordo com o parlamentar, a união da Rede Sustentabilidade, de Marina, e do PSB do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, “vem para quebrar perniciosa tentativa de dividir os brasileiros […]
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O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) enalteceu, em pronunciamento nesta segunda-feira (14), a filiação da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva ao PSB. De acordo com o parlamentar, a união da Rede Sustentabilidade, de Marina, e do PSB do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, “vem para quebrar perniciosa tentativa de dividir os brasileiros entre o bem e o mal”, criada, segundo ele, pelo Partido dos Trabalhadores.
_ A união representa um alento para que Brasil continue tendo a esperança de transformar nossas dificuldades crônicas – afirmou o ex-governador de Pernambuco.
Para Jarbas, há um simbolismo muito grande no fato de Eduardo e Marina terem sido ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Como ex-colegas de ministério, eles conhecem as fragilidades e “o jeito prepotente” da presidente Dilma Rousseff. O senador afirmou que o ciclo de poder do PT está chegando ao fim e que a união entre Marina e Eduardo é “o melhor caminho” para que o Brasil construa “um salto qualitativo, sob outros padrões de política e de gestão pública”.
_ Este é um daqueles episódios antológicos da história, do tipo que será registrado para sempre, independentemente dos resultados que obtiver nas eleições – afirmou o parlamentar.
senador lembrou a principal contribuição do governo de Fernando Henrique Cardoso, que foi a estabilidade monetária. Lembrou que Lula também deu sua contribuição, “especialmente por não ter colocado em prática todas as ideias extravagantes que o PT pregou como oposição”. Os governos petistas, para ele, deixaram, no entanto, “o aparelhamento do estado brasileiro de uma forma irresponsável e temerária”. Citou, como exemplo, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que, para o senador, “serve a interesses de empresários simpáticos ou aderentes ao projeto de poder do PT”
_ O legado da era PT na área política é um quadro de completa e absoluta degradação, com uma absurda pulverização partidária. A propalada governabilidade, desculpa esfarrapada para acordos espúrios, é mantida com a distribuição de cargos públicos, secretarias, ministério, direção de empresas estatais e emendas parlamentares ao orçamento da União – afirmou o senador, para quem “o PT fecha alianças como quem vende indulgências”.
Jarbas fez várias outras críticas ao atual governo, como a renegociação da dívida de estados e municípios com a União, um ano antes da eleição. Leu editorial do jornal O Estado de S. Paulo, segundo o qual esta renegociação beneficia o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad. Citou também a antecipação da campanha política “sem disfarces, paga com dinheiro público”.
O senador foi aparteado pelos colegas Ana Amélia (PP-RS) e Eduardo Suplicy (PT-SP).
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