Secretária suspeita que novo tipo do vírus da gripe suína matou acadêmica em Campo Grande

A secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, comentou, em agenda pública nesta segunda-feira (27), que acredita que a morte da estudante de arquitetura Janaina Sonsim, 20 anos, tenha sido causada por um novo tipo de vírus H1N1. Ela morreu 14 horas após dar entrada no Proncor e a suspeita é de gripe suína. “Tudo indica […]

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A secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, comentou, em agenda pública nesta segunda-feira (27), que acredita que a morte da estudante de arquitetura Janaina Sonsim, 20 anos, tenha sido causada por um novo tipo de vírus H1N1. Ela morreu 14 horas após dar entrada no Proncor e a suspeita é de gripe suína.

“Tudo indica que seja H1N1, só que outro tipo de vírus diferente daquela época em que surgiu a epidemia”, disse Dobashi. A Secretaria de Estado de Saúde está investigando todos os casos de morte relacionados à gripe para constatar se as mortes são pelo vírus H1N1.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da Gripe Influenza, o Estado contabilizou 64 notificações da doença, sendo que apenas um caso já foi confirmado em Três Lagoas.

“Temos vários casos de suspeita no Estado sendo investigados. Estamos analisando todos para saber se é gripe mesmo ou não”, destacou a secretária. A campanha de vacinação da gripe Influenza, para prevenção do vírus H1N1, foi prorrogada por duas vezes pelo Ministério da Saúde.

“Mesmo assim em Campo Grande, os grupos das gestantes, dos idosos e das mulheres em até 45 dias pós-parto, não atingiram a meta”, lamentou Dobashi. A Secretaria mandou disponibilizar o restante das doses da vacina para os postos de Saúde de todo o Estado para que a população fora do público-alvo que tenha interesse também possa ser vacinada.

Cada cidade estabelecerá seu critério de vacinação. Em Campo Grande, a vacina está sendo disponibilizada para crianças até oito anos de idade.

Os públicos-alvos eram gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, mulheres até 45 dias após o parto, indígenas, crianças de seis meses a menores de dois anos, profissionais de saúde, além dos doentes crônicos e pessoas privadas de liberdade.

Sintomas

Os primeiros sintomas da gripe H1N1 costumam aparecer cerca de 24 horas depois do contágio e podem ser: febre geralmente acima dos 38ºC; dor de cabeça; dor nos músculos; calafrios; prostração (fraqueza); tosse seca; dor de garganta; espirros e coriza.

Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados (avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarréia e vômitos.

Transmissão

A influenza humana pode ser transmitida de forma direta por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir, como também de forma indireta por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.

A forma mais comum de transmissão é de pessoa para pessoa, mas já foram documentadas transmissões diretas do vírus por aves e suínos para o homem.

Tratamento

O tratamento da influenza não complicada pode ser realizado com medicações sintomáticas, repouso e hidratação. Atualmente são conhecidos três tipos de vírus da influenza: A, B e C. Este último podendo matar. Mais informações pelo www.saude.gov.br.

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