RS: família busca gaita de músico e admite negligência da banda

O pai e o irmão do gaiteiro Danilo Brauner Jaques estiveram nesta quinta-feira na 1ª Delegacia de Polícia de Polícia de Santa Maria para retirar a gaita do músico, uma das vítimas do incêndio da Boate Kiss que matou mais de 230 pessoas. O músico tocava na banda Gurizada Fandangueira, que é apontada pela polícia, […]

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O pai e o irmão do gaiteiro Danilo Brauner Jaques estiveram nesta quinta-feira na 1ª Delegacia de Polícia de Polícia de Santa Maria para retirar a gaita do músico, uma das vítimas do incêndio da Boate Kiss que matou mais de 230 pessoas. O músico tocava na banda Gurizada Fandangueira, que é apontada pela polícia, com base em depoimentos, como responsável pelo acionamento do equipamento pirotécnico que teria iniciado o fogo.

“A banda foi negligente, mas tem uma coisa: como uma casa como aquela tinha permissão para funcionar?”, pergunta o irmão, Bruno Brauner Jaques, 18 anos, que trabalha como técnico de som. “Por eu trabalhar separado dele não estava lá”, afirmou. De acordo com o Bruno, Danilo possuía treinamento anti-incêndio, já que foi um dos moradores de seu prédio que fez o curso. “Tenho certeza de que, se o extintor estivesse funcionando, teria ajudado a combater o fogo”, afirmou, considerando que a “corda sempre arrebenta do lado mais fraco”.

Muito abalado, o pai de Danilo, Daniel Cabreira Jaques, 53 anos, disse que o filho aprendeu a tocar gaita com ele, quando tinha 9 anos de idade. “Ele era muito bom. Ensinei o básico, depois ele foi aprendendo sozinho”, conta.

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