PT deve usar vaga para vice- governador e do Senado em alianças a pedido de Delcídio, diz Kemp

Há um ano das Eleições de 2014, o PT de Mato Grosso do Sul já possui uma estratégia desenhada para voltar ao poder. Conforme o deputado estadual Pedro Kemp (PT), o próprio Senador Delcídio do Amaral, que lidera as intenções de voto para governador, lhe disse que prefere reservar a vaga de vice na chapa e também a candidatura para o Senado em uma composição de alianças.

“Está muito longe ainda e partido ainda irá definir por meio de seu Diretório. Mas o Delcídio me disse há alguns meses que prefere ter a vaga de vice governador na chapa e também a do Senado com o preenchimento por alianças. É um objetivo dele formar uma aliança forte na candidatura e por isso concorrer com uma chapa pura do PT deva ser improvável”, afirma Kemp.

“Temos nomes dentro e fora do partido que podem muito bem ocupar a vaga de senador. O Pedro Kemp é uma possibilidade pela pessoa que é, pela vivência que tem no PT de Mato Grosso do Sul”, afirmou o ex-governador e hoje vereador, que é contrário a uma aliança petista com o PMDB.

Kemp, por sua vez, diz que é um candidato natural a reeleição e ainda irá esperar as definições do partido até o início do ano que vem para pensar nas Eleições. Para o deputado, é normal o surgimento de especulações nas candidaturas antes da definição oficial do diretório. Todavia o parlamentar vê com orgulho o fato de ter sido lembrado pelo vereador.

Contramão da história

Nas Eleições de 2002, Delcídio foi eleito no seu primeiro mandato de Senador. Na época o candidato do partido era o governador Zeca do PT que buscava a sua reeileição. A chapa petista tinha na vaga de vice um representante da legenda, o engenheiro agrônomo, Egon Krakhecke.

A liderança nas pesquisas para Governador eram lideradas por Zeca do PT mas nas intenções de voto para o Senado Delcídio começou a campanha com apenas 2%. A corrida eleitoral das duas vagas tinham na liderança o candidato a reeleição Ramez Tebet (PMDB), que confirmou o favoritismo, e o ex-governador Pedro Pedrossian (PST).

“A candidatura do Delcídio é muito mais forte do que a minha naquela época. Por isso vejo que o partido pode ter calma para ver as suas alianças e buscar os melhores nomes para essas vagas. Sou terminantemente contra uma composição com o PSDB ou com o PMDB pois o PT não precisa”, ressaltou Zeca.