Programa de combate à dengue encerra ação no Nova Lima e inicia na Vila Popular

Até segunda-feira foram visitadas 1.654 casas na região e feitos 65 atendimentos na unidade móvel médica do Sesi

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Até segunda-feira foram visitadas 1.654 casas na região e feitos 65 atendimentos na unidade móvel médica do Sesi

O Programa Elimine a Dengue do seu Bairro, lançado no dia 26 de janeiro pelo Sesi na região da Coophavila II, conclui nesta terça-feira (5) os trabalhos na região do Nova Lima e, a partir do dia 14 de fevereiro, inicia a ação na região da Vila Popular, onde permanecerá até o próxima dia 18 de fevereiro. Na região do Nova Lima, até ontem (4), foram visitadas 1.654 residências para reforçar junto aos moradores as medidas de combate à doença e promovidos 65 atendimentos na unidade móvel médica do Sesi, que está estacionada no pátio da Igreja Nossa Senhora das Graças, fazendo a aferição de pressão arterial, realizando alguns exames e distribuindo folhetos informativos sobre como prevenir a infestação do mosquito transmissor Aedes aegypti.

Desde o dia 26 de janeiro até ontem já foram realizados 485 atendimentos pela unidade móvel médica e visitadas mais de 8 mil casas nas regiões do Nova Lima, que abrange também o Campo Belo, e da Coophavila II, que inclui os bairros Aero Rancho I, II, III e IV, Dom Antônio Barbosa e Los Angeles. Para combater a epidemia, o Sesi vai disponibilizar em 16 regiões da cidades, obedecendo o seguinte cronograma Coophavila II (26 a 01/02), Nova Lima (02 a 05/02), Vila Popular (14/02 a 18/02), Tiradentes (20/02 a 22/02), Noroeste (25/02 a 27/02), Moreninhas (02/03 a 06/03), Portal Caiobá e São Conrado (08/03 a 11/03), Santo Amaro e Coophatrabalho (14/03 a 19/03), Coronel Antonino e São Francisco (21/03 a 24/03), Novos Estados (26/03 a 28/03) e Piratininga (02/04 e 03/04).

Segundo o coordenador do Programa, Munzer Dib, reforça que a ação não se trata de uma simples panfletagem, mas de uma orientação a toda população de Campo Grande. “Agora, no período de Carnaval, vamos suspender a ação para retomá-la no dia 14 de fevereiro, pois, nesses dias de festas, muitos moradores viajam, dificultando o acesso às residências”, explicou. Já na avaliação do presidente da Associação de Moradores do Bairro Nova Lima, Gonçalves Ribeiro de Souza, essa iniciativa da Fiems contribui com a saúde de todos, desenvolvendo a prevenção dessa doença que tem atingido a população.

Moradores

A manicure Tânia Maria Constante, 52 anos, acredita que essa iniciativa vai atingir a população de forma mais impactante. “Ações como essa despertam o interesse da comunidade em se informar mais e ter a consciência de que o combate em conjunto é mais eficaz”, disse. Durante a visita, a dona de casa Lucinéia Martins de Souza, 32 anos, argumentou com a equipe sobre os cuidados com a doença e as formas de prevenção. “A visita é importante para tirar algumas dúvidas, pois adquirimos mais e melhores explicações”, afirmou.

A dona de casa Cristina Candido do Nascimento, 35 anos, moradora do Bairro Campo Belo, também recebeu a visita da equipe do Sesi. “Essa ação deve surtir mais efeito do que somente as informações que passam na TV porque é uma forma de contato mais direto coma população”, falou. Para o ajudante de carga José Sandro dos Santos, 34 anos, a conscientização deve ser geral, já que não basta manter o quintal limpo se o vizinho também não colaborar. “Enquanto limpava o quintal da minha cunhada que pegou dengue pude ver que na casa do vizinho não estava em ordem”, contou.

“Já foram constatados muitos casos e a comunidade do Nova Lima que compreende pelo menos 19 mil pessoas também deve estar consciente para minimizar essa problemática”, destacou Gonçalves de Souza. A dona de casa Luiza Ferreira Dias, 54 anos, foi uma das primeiras a receber visita da equipe de campo no Bairro Nova Lima. “Tomo os devidos cuidados com a minha casa, mas todos devem colaborar, por isso é importante a visita de porta em porta para conscientizar o vizinho”, disse.

A agente comunitária Sueli Marques, 35 anos, procurou o atendimento de saúde na unidade móvel médica e acredita que multas deveriam ser aplicadas contra as pessoas que não cumprem as medidas. “Nem todos os moradores tomam os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue e, infelizmente, só com a punição é que as pessoas cumprem com o dever”, falou. A industriária Silvia Catarina Lopes, 46 anos, também conferiu o atendimento na unidade. “Acredito que a fiscalização deve realizar mais visitas para revistar as casas e cada vez mais a população ter acesso as informações e se conscientizar”, disse.

Conteúdos relacionados