Produtores estão reunidos em Sidrolândia para protestarem contra ocupações indígenas
Dezenas de produtores dos municípios de Maracajú, Rio Brilhante, Bela Vista, Dois irmãos do Buriti e Sidrolândia estão reunidos na Conveniência Casa Nova, em Sidrolândia – a 70 quilômetros de Campo Grande, debatendo as ações que vão tomar em protesto as ocupações indígenas na região. Segundo os produtores, o objetivo é mobilizar os proprietários de […]
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Dezenas de produtores dos municípios de Maracajú, Rio Brilhante, Bela Vista, Dois irmãos do Buriti e Sidrolândia estão reunidos na Conveniência Casa Nova, em Sidrolândia – a 70 quilômetros de Campo Grande, debatendo as ações que vão tomar em protesto as ocupações indígenas na região.
Segundo os produtores, o objetivo é mobilizar os proprietários de terras e definir ações para protestar contra a ocupação dos índios nas fazendas da região. Eles afirmam não ter informação se a Polícia Federal está na cidade para fazer cumprir a reintegração de posse, expedida pelo juiz da 1ª Vara Federal de Campo Grande, Renato Toniasso, na última quinta-feira (16).
Dentre as ações, os produtores discutem o fechamento das rodovias.
Administradora da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, Celina Ferreira, revela que uma área da propriedade está ocupada pelos índios desde 2002. Na quinta-feira, segundo ela, nova invasão ocorreu no local. “Mesmo tendo a legitimidade da terra, inclusive em várias instâncias, a reintegração é muito demorada por parte da Justiça. Por passar pelo mesmo problema estamos aqui solidários a Ricardo Bacha”, diz.
O proprietário da Fazenda Cachoeira, em Maracaju, conta que já perdeu mais de 25 hectares para os indígenas. Segundo ele, há mais de dez anos passa por problemas de conflito de terra. “Ganhamos dois processos na Justiça, mas recentemente os índios ganharam a causa em terceira instância. O governo se recusa a indenizar”, reclama.
O produtor critica que na época em que a propriedade estava sob seu domínio eles plantavam soja, milho, e agora os índios plantam muito pouco. “Só colocam fogo e acabam com as reservas”, afirma.
Neste momento, os produtores fazem votação para decidir quais ações vão tomar em relação ao protesto.
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