Processo de recuperação judicial da OGX terá vários juízes, diz jornal
O processo de recuperação judicial da OGX (OGXP3), petroleira de Eike Batista, deve ser coordenado por mais de um juiz, como no caso Varig, de acordo com informações do jornal “Valor Econômico” desta segunda-feira (4). De acordo com o jornal, isso vai dar ainda mais peso para a figura do administrador judicial, que é nomeado […]
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O processo de recuperação judicial da OGX (OGXP3), petroleira de Eike Batista, deve ser coordenado por mais de um juiz, como no caso Varig, de acordo com informações do jornal “Valor Econômico” desta segunda-feira (4). De acordo com o jornal, isso vai dar ainda mais peso para a figura do administrador judicial, que é nomeado pelo juiz para coordenar todo o processo.
Segundo o Valor, a consultoria Deloitte, que já atua em casos como o da construtora Delta, é apontada pelo mercado como a escolha mais provável. O administrador judicial terá amplos poderes e papel estratégico na conciliação de interesses diversos, como os de credores, dos sócios da OGX em projetos de óleo e gás e os da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O nome do administrador e dos juízes que farão parte do time será informado no momento em que o juiz acolher o pedido. Na sexta-feira, a expectativa era de que os titulares da 1ª e da 3ª Vara Empresarial, Luiz Roberto Ayoub e Antonio Augusto Pereira Gaspar, assumissem o posto. A escolha, porém, depende da distribuição do eventual pedido de recuperação judicial da OSX, cuja petição é aguardada para o início desta semana.
Apesar do montante envolvido -no total de R$ 11,38 bilhões- e do conflito de interesses entre as empresas do grupo EBX, os maiores desafios, na avaliação de advogados, estão no conflito entre as diversas regulações, afirma o Valor. A empresa tem subsidiárias no exterior e está sujeita a regulação da ANP para concessão de blocos para exploração e produção de óleo e gás.
Além disso, na lista de credores anexada ao pedido de Recuperação Judicial, a Deutsche Bank Trust Company – subsidiária do banco que atua na área de custódia de títulos – aparece como maior credora da OGX, com cerca de R$ 8 bilhões, o que aponta para a existência de um bloco de credores fora do país com amplo poder de decisão.
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