Pressão aliada embola votação da LDO e antecipa férias

O recesso parlamentar começou ontem sem que fosse votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Não houve consenso entre os parlamentares para a votação. Também a votação do projeto que destina royalties do petróleo para a educação e a saúde foi adiada. Até a base aliada faz pressão ao governo. Aliados defenderam que a votação […]

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O recesso parlamentar começou ontem sem que fosse votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Não houve consenso entre os parlamentares para a votação. Também a votação do projeto que destina royalties do petróleo para a educação e a saúde foi adiada. Até a base aliada faz pressão ao governo.

Aliados defenderam que a votação da LDO fique atrelada à apreciação do orçamento impositivo, ou seja, à proposta de emenda constitucional que obriga o governo a liberar automaticamente as verbas de emendas parlamentares. O governo Dilma Rousseff é frontalmente contrário à obrigatoriedade de liberação de recursos.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), marcou a votação da PEC do orçamento impositivo no dia 6 de agosto na comissão mista e, um dia depois, no plenário da Casa. Alves evitou usar o termo “recesso branco” para a antecipação da folga dos parlamentares e destacou que a Comissão Mista de Orçamento continuará a funcionar no mês de julho. “É hora de paciência, cautela e, sobretudo, responsabilidade em cada votação desta Casa.

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