Presidente impõe, e Luxemburgo é demitido do Fluminense após 3 meses

Vanderlei Luxemburgo foi demitido pelo Fluminense. O treinador, que chegou às Laranjeiras para substituir Abel Braga no fim de julho, não resistiu à crise do clube no Campeonato Brasileiro e deixa o cargo depois de uma passagem de três meses. A saída foi sacramentada na noite desta terça-feira. Um novo comandante deve ser anunciado até […]

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Vanderlei Luxemburgo foi demitido pelo Fluminense. O treinador, que chegou às Laranjeiras para substituir Abel Braga no fim de julho, não resistiu à crise do clube no Campeonato Brasileiro e deixa o cargo depois de uma passagem de três meses. A saída foi sacramentada na noite desta terça-feira. Um novo comandante deve ser anunciado até quinta.

Para demitir Luxemburgo, o presidente Peter Siemsen teve de vencer queda de braço com Celso Barros, presidente da Unimed que, na prática, divide a administração do futebol do Fluminense. Celso e o diretor executivo Rodrigo Caetano defendiam a permanência do treinador desde a noite de domingo. Peter, depois de algumas idas e vindas, selou a troca de comando.

O presidente do clube era pressionado por pessoas próximas e, inclusive, pela Flu Sócio, associação da qual faz parte. Na tarde da segunda-feira, horas antes da primeira reunião para tratar sobre a saída de Luxemburgo, o grupo político divulgou nota com o pedido de demissão. À noite, Celso Barros conseguiu adiar a decisão para esta terça-feira.

No início desta tarde, Peter Siemsen chegou a dizer a assessores que Vanderlei Luxemburgo seria demitido, mas surpreendentemente a saída não se concretizou em um primeiro momento. Mais tarde, o presidente do Fluminense selou a decisão de demitir o técnico que não queria desde o início. Ney Franco era a opção de Peter, mas Celso Barros impôs a contratação. A Unimed, patrocinadora, paga 80% da folha salarial do elenco e o salário quase integral do treinador.

Luxemburgo era bastante pressionado já desde setembro, mas ganhou força com a reação da equipe no fim do último mês. Depois de vencer o Goiás fora de casa no dia 28 de setembro, porém, o Fluminense engatou sequência de sete partidas sem triunfos. Domingo, com 30 mil torcedores no Maracanã, o time perdeu por 3 a 2 para o Vitória mesmo com um jogador a mais por 75 minutos. A sensação geral dentro do clube era de que o treinador perdeu o grupo de jogadores.

Como tinha contrato até o fim da atual temporada, Luxemburgo não deverá acarretar encargos significativos por sua demissão. Um novo treinador deve ser anunciado até a próxima quinta para os sete jogos finais do Campeonato Brasileiro, incluindo o clássico com o Flamengo no domingo. Enderson Moreira, hoje no Goiás, é o preferido de Peter Siemsen para 2014.

Com 36 pontos no Brasileiro, o Fluminense está apenas uma posição acima da zona de rebaixamento, em 16º. O clube tricolor está três pontos à frente da Ponte Preta, em ascensão dentro da Série A.

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