Presidente do sindicato diz que não é político e defende os servidores

O presidente do Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande (Sisem), Marcos Tabosa, disse ao Midiamax que não há interesse político no movimento liderado pelo sindicato contra cortes salariais de servidores. A resposta de Tabosa refere-se as acusações feitas por servidores e pelo prefeito Alcides Bernal (PP), que o acusa de servir a interesses do vereador Airton Saraiva (DEM).

“Fui assessor sim do vereador Saraiva, mas deixei a política para ser sindicalista. Há mais de três anos sou do Sisem e faço a defesa do servidor. Não sou filiado a partido e nem estou a mando do André Puccinelli (PMDB), Nelsinho Trad (PMDB), Edson Giroto (PMDB) e muito menos do Saraiva”, disse.

“Não posso e não vou aceitar redução de salário. Devido a negativas, chamei assembléia dia 15, para deliberar a paralisação. Após o dia 18 vamos esperar 48 horas. O impacto é de R$ 60 mil. Se não tiver folha suplementar, estaremos em greve a partir do dia 21”, justificou.

Tabosa também se defendeu das acusações de servidores que querem tirá-lo da presidência. Ele alega que os insatisfeitos foram tirados da gestão dele porque não atendiam o servidor como deveria. O presidente do Sisem afirma que pegou o sindicato com uma dívida de R$ 140 mil e apenas 157 filiados. Hoje, segundo ele, o sindicato tem sede própria e mais de R$ 1 milhão em patrimônio.

O presidente do Sisem diz que 90% dos servidores votaram em Bernal e esperam dele um tratamento melhor. Para ele, o prefeito está sendo mal assessorado. Marcos tabosa ainda negou irregularidades e disse que há um erro de digitação na prestação de contas de R$ 34 mil com carne, já que há despesa é com carnês.