Presidente da Assomasul diz que saúde é um dos grandes desafios dos prefeitos

O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Douglas Figueiredo (PSDB), disse que o setor de saúde pública é um dos grandes desafios dos prefeitos de Mato Grosso do Sul. Ele representa os prefeitos durante o 3º Congresso de Secretários Municipais de Saúde. Durante o ato, Douglas registrou a preocupação dos […]

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O presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Douglas Figueiredo (PSDB), disse que o setor de saúde pública é um dos grandes desafios dos prefeitos de Mato Grosso do Sul. Ele representa os prefeitos durante o 3º Congresso de Secretários Municipais de Saúde.

Durante o ato, Douglas registrou a preocupação dos prefeitos com um dos temas mais debatidos e questionados em todo o País devido a suas limitações e deficiências. Segundo ele, a saúde pública merece atenção especial e urgente.

A mesma preocupação do dirigente municipalista foi enfatizada durante seu discurso por ocasião de sua posse, ocorrida na última segunda-feira, quando fez questão de frisar que a maioria das prefeituras tem investido percentuais superiores a 25% na área de saúde pública, mais do que sua atribuição constitucional.

Enquanto isso, segundo Douglas, a União não aplica o que seria justo, ou seja, 10% de sua receita corrente líquida, conforme previa a Emenda Constitucional nº 29 defendida à exaustão por prefeitos de todo País durante sucessivas Marchas à Brasília, organizadas pela Confederação Nacional de Municípios.

Ele lembrou o pronunciamento de posse, no começo de 2011, do ministro Alexandre Padilha, no qual disse que o Brasil não vai ser a quinta economia do mundo se a saúde, de fato, não estiver no centro da agenda nacional de desenvolvimento do País como estabeleceu e disse a presidenta Dilma na sua mensagem à Nação.

Apesar de advertir os prefeitos e os secretários, Douglas disse que essa é a hora de eles mostrarem criatividade no momento de crise por qual passa as prefeituras, onde a falta de dinheiro tem impedido os investimentos nas áreas prioritárias.

O dirigente disse que a queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) tem atrapalhado as administrações municipais, afetando principalmente a saúde pública. Sobre os repasses, ele adiantou que haverá nova redução em março, em torno de 32%, conforme previsões feitas pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional).

“Sempre falta dinheiro. Os secretários municipais sempre são injustiçados porque quando o setor está bem ninguém elogia e quando está ruim o pau quebra”, colocou Douglas, acrescentando que “mesmo com a falta de recursos a humanização não pode ser esquecida, ela precisa chegar até a ponta”. “Nessa largada, os secretários têm que pensar em novas perspectivas”, emendou.

Apesar disso, Douglas depositou esperança em melhora da situação. “É hora de confiar nos governos federal e estadual para que eles possam trabalhar bem e de forma possível”, finalizou.

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