Prefeitura ainda não cumpriu promessa de ajuda a família de aluna que ficou cega na escola

Após a repercussão do caso, além de muita paciência da família, a Prefeitura resolveu cumprir a promessa de José Chadid em ajudar J.G.R. que perfurou o olho dentro de uma escola municipal. A menina de cinco anos já passou por três cirurgias e os pais no Instituto da Visão receberam a garantia do secretário que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Após a repercussão do caso, além de muita paciência da família, a Prefeitura resolveu cumprir a promessa de José Chadid em ajudar J.G.R. que perfurou o olho dentro de uma escola municipal. A menina de cinco anos já passou por três cirurgias e os pais no Instituto da Visão receberam a garantia do secretário que receberiam auxilio financeiro para todo o tratamento. Na última quinta-feira uma reunião entre as partes retomou o assunto.

“A Administração Municipal está tomando todas as providências para atender aos pedidos mãe da menina J.G.R. Foi agendado atendimento no Centro de Atenção Psicossocial e Pós Trauma- CAPPT, para a criança Janine e seu irmão, e no Centro de especialidades Médicas- CEM para os pais, sendo que os tratamentos serão semanais e por tempo indeterminado. Também foi agendado, a pedido da mãe, consulta com a pediatra da criança. A Administração Municipal destaca que o pagamento do Instituto da Visão será realizado após a finalização dos processos administrativos”, afirmou a Prefeitura sobre o auxílio da criança.

No dia 08 de dezembro, a família da menina promoveu um churrasco para levantar fundos que ajudem no custeio das cirurgias e do tratamento. Os R$ 8 mil que o evento teve como renda serão destinados no pagamento de dívidas, contraídas desde o dia 26 de agosto, quando aconteceu o acidente dentro da Escola Municipal Bernardo Franco Baís. Dentro do local, durante o recreio a criança perfurou o olho em um arame instalado na escola da instituição.

Com a lesão J.G.R passou a ter apenas 1% de chances para voltar a enxergar e precisou enfrentar três procedimentos cirúrgicos de reconstrução do globo ocular. De acordo com a mãe da criança somente em novembro a família gastou R$ 3.500,00 com o tratamento. Os pais da menina trabalham juntos em uma pequena empresa que presta assistência residencial em vazamentos de água.

“A família e eu sentamos há uma semana com o José Chadid, uma psicóloga, e três assessores Jurídicos da Gestão Municipal para conversarmos sobre o caso. Nos foi prometido que a Prefeitura iria pagar as cirurgias pretéritas, assim como arcar com possíveis novos procedimentos médicos que a criança precise passar. Também foi dito a mãe sobre o agendamento de consultas no CAPS (Centro de Apoio Psicossocial) para menina e o seu irmão”, relata o advogado da família, presente no encontro.

A primeira cirurgia feita no mesmo dia do acidente ocorreu na Santa Casa. Já o segundo e o terceiro procedimento de reconstrução do globo ocular do olho direito de J.G.R. foram realizados no Instituto da Visão, com um valor total que supera R$ 20 mil. O centro médico e a família ainda esperam o pagamento da Prefeitura que até o momento não ocorreu.

Os pais de J.G.R começaram a receber nesta semana cestas básicas da Prefeitura como auxílio para os gastos de saúde que a menina possui após o acidente. Sobre a demora na realização do encontro Chadid justificou na ocasião que houve um desencontro de informações entre as secretarias de Saúde e Educação.

Conteúdos relacionados