PM dá apoio a empresa de transporte de valores para recolher dinheiro nos caixas
A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi acionada para dar apoio a empresa Brinks, de transporte de valores, para recolher dinheiro nos caixas eletrônicos de oito agências do Banco do Brasil nesta segunda-feira (04). Vigilantes contratados de outros Estados vieram trabalhar temporariamente na empresa, enquanto durar a greve dos trabalhadores locais. Para apoiar […]
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A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi acionada para dar apoio a empresa Brinks, de transporte de valores, para recolher dinheiro nos caixas eletrônicos de oito agências do Banco do Brasil nesta segunda-feira (04).
Vigilantes contratados de outros Estados vieram trabalhar temporariamente na empresa, enquanto durar a greve dos trabalhadores locais. Para apoiar a operação, três viaturas com 13 policiais acompanharam o recolhimento do dinheiro nas agências.
De acordo com o 1° tenente da PM Edcezar Zeilinger, os policiais fizeram somente a escolta dos veículos de transporte. Não houve confronto com a PM, apenas provocações dos vigilantes na porta da empresa.
Marcos Tabosa, da UGT (União Geral dos Trabalhadores), que está dando apoio ao sindicato dos vigilantes, quatro pessoas estariam trabalhando sem qualificação na agência do HSBC da Afonso Pena. “Denunciamos à Polícia Federal. Ao invés de negociar, eles preferem contratar pessoas sem qualificação”.
Transporte de valores
A decisão do Desembargador Márcio Vasques Thibau de Almeida determina que ao menos 50% dos vigilantes que trabalham com transporte de valores voltam ao trabalho. Em nota, membros do sindicato da categoria informaram que o presidente Celso Adriano Gomes está viajando pelo Interior do Estado para tratar da greve e deve voltar em breve.
Sem assinar a liminar com a decisão judicial, a categoria informa que não volta aos postos. Independentemente da decisão, Iaci Torres explica que os bancos não poderão realizar o abastecimento nos caixas eletrônicos sem os vigilantes da agência.
“É uma operação complexa, que envolve os vigilantes do banco. A entrada dos vigilantes do transporte de valores sem os do banco não está autorizada, então não adiantará este efetivo voltar ao trabalho”, avisou.
categoria reivindica o adicional de 30% de risco de vida, no salário dos vigilantes que hoje é de R$ 847,50. Esses 30% significariam R$ 240 a mais no holerite. Atualmente os trabalhadores da área recebem 9% de periculosidade.
A lei que aumenta o valor de risco de vida foi sancionada pela presidente Dilma Roussef, em dezembro do ano passado. Das 36 empresas, que utilizam o serviço dos vigilantes, apenas 3 pagam os 30 %, afirma o sindicato.
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