Para 2014, São Paulo prevê renda R$ 70 mi maior do que Corinthians

Aprovados agora em dezembro, os orçamentos de São Paulo e Corinthians para 2014 têm uma diferença considerável: R$ 70 milhões em favor do time do Morumbi. Isso significaria que a diretoria são-paulina projeta renda maior e mais gastos do que o rival para o próximo ano. Mas é preciso fazer uma ressalva: cartolas corintianos costumam […]

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Aprovados agora em dezembro, os orçamentos de São Paulo e Corinthians para 2014 têm uma diferença considerável: R$ 70 milhões em favor do time do Morumbi. Isso significaria que a diretoria são-paulina projeta renda maior e mais gastos do que o rival para o próximo ano. Mas é preciso fazer uma ressalva: cartolas corintianos costumam fazer previsões bem conservadoras, abaixo do que, de fato, ocorre no clube.

O orçamento são-paulino tem uma estimativa de receita de R$ 311 milhões, um crescimento entre 3% e 5% em relação a 2013. As contas desse ano, por sinal, devem ficar um pouco abaixo da previsão. Esse aumento abaixo da inflação se explica porque a equipe não prevê um ano fácil.

“É um orçamento conservador. O crescimento fica abaixo da inflação porque prevemos um ano difícil para os clubes por conta da Copa-2014″, explicou o diretor financeiro do São Paulo, Oswaldo Vieira de Abreu, que entende que o clube deve ter um superávit pequeno de R$ 500 mil. Ou seja, deve gastar quase tudo que arrecadar.

Já o orçamento conrintiano tem uma previsão de R$ 242 milhões em receitas. É um valor levemente inferior ao de 2013 em cerca de R$ 6,5 milhões. A queda pode ser explicada por uma redução significativa na receita com bilheteria por conta da ausência na Libertadores. Aliás, não ter se classificado ao torneio sul-americano obrigou a toda uma revisão dos números do clube do Parque São Jorge.

As receitas já caíram de 2012, ano do Mundial e do campeonato sul-americano, para esse ano. Mas é provável que, pelo que ocorreu nos últimos anos, a receita do Corinthians fique acima do que está no orçamento. Afinal, em nove meses em 2013, o clube praticamente igualou a previsão do ano inteiro. Só que não há espaços para grandes gastos.

O diretor financeiro Raul Corrêa da Silva deixou claro ao blog que não haverá espaço para grandes contratações como a de Alexandre Pato. Será possível, no entanto, conseguir reforços de porte médio, como foram os casos de Renato Augusto ou Gil. Oficialmente, haverá apenas R$ 10 milhões para investir em novos atletas.

No caso são-paulino, também há previsão de dinheiro para reforços, embora ainda sem se estipular um valor definitivo para contratações.

“Não temos previsão de venda de jogador. A compra depende de quem será, de onde vem, como vem. Isso é com o departamento de futebol”, afirmou Vieira de Abreu.

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