Palmeiras começa discursos para diminuir pressão no centenário

Com a definição de Gilson Kleina como treinador em 2014, o Palmeiras deu prosseguimento a um discurso adotado por Paulo Nobre desde que chegou à presidência, em janeiro: minimizar a pressão no centenário. Ciente de que a cobrança é inevitável, a estratégia é lembrar que o clube luta por títulos independentemente da temporada. “Os mesmos […]

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Com a definição de Gilson Kleina como treinador em 2014, o Palmeiras deu prosseguimento a um discurso adotado por Paulo Nobre desde que chegou à presidência, em janeiro: minimizar a pressão no centenário. Ciente de que a cobrança é inevitável, a estratégia é lembrar que o clube luta por títulos independentemente da temporada.

“Os mesmos três pontos deste ano serão três pontos no ano que vem. Lógico que vamos falar muito e explicar o que vale o centenário para o torcedor, que espera um ano histórico. Não tem como fugir disso. Mas não adianta achar que será diferente do que já fazemos em campo. Sempre precisamos de uma equipe competitiva. Não vamos aumentar uma pressão que já existe”, comentou Gilson Kleina.

Nobre sempre usou palavras similares até para negar gastos extraordinários em contratações. “O clube não pode se tornar refém do ano do centenário. Para os jogadores, isso é um motivo de orgulho e alegria, mas não uma pressão extra. O centenário não pode se tornar um adversário do elenco”, afirmou o presidente.

“A responsabilidade é a de sempre: vestir a camisa do Palmeiras. Isso vale para qualquer ano e qualquer jogo, mesmo amistoso. É isso que será cobrado, como foi neste ano”, continuou o dirigente, que aprova a única promessa feita pela comissão técnica: garra em campo.

“Faremos de tudo por uma equipe aguerrida, que demonstre entrega. Sabemos que a torcida é exigente e nada é pior do que não ver vontade em campo. Derrota e empate fazem parte, mas lutamos sempre pela vitória e pensando grande como o Palmeiras”, garantiu Kleina.

O elenco já aprendeu a lição. “É um ano importante para nós por ser o centenário, mas também porque, jogando no Palmeiras, você sempre tem a obrigação de lutar por títulos. Só não podemos falar em quantos títulos conquistar, apenas se preparar”, declarou Eguren.

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