‘Os seguranças sabem quem matou PC, nunca saberemos’, diz promotor
O promotor Marcos Mousinho elevou o tom das acusações aos quatro ex-seguranças denunciados pela morte de Paulo César Farias e Suzana Marcolino e à equipe que fez a primeira perícia e apontou para crime passional. Em sua réplica, na tarde desta sexta-feira (10), o promotor acusou os militares de saberem quem matou o empresário. “Só […]
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O promotor Marcos Mousinho elevou o tom das acusações aos quatro ex-seguranças denunciados pela morte de Paulo César Farias e Suzana Marcolino e à equipe que fez a primeira perícia e apontou para crime passional.
Em sua réplica, na tarde desta sexta-feira (10), o promotor acusou os militares de saberem quem matou o empresário. “Só quem sabe [quem matou PC Farias e Suzana] são eles. Não vamos ter ilusões: nós nunca saberemos”, disse.
O promotor ainda disse que a defesa usou discurso emocional em sua fala e pediu que os sete jurados observassem as provas técnicas. Não vamos buscar emoção! Isso é técnico, é prova. É isso que os senhores devem levar em conta”, afirmou Mousinho.
Na réplica, o promotor voltou a citar as falhas da polícia alagoana na primeira investigação. Mousinho questionou porque não foram feitos exames de resíduos nas mãos das pessoas que estavam presentes na casa.
“Era o mais lógico da polícia científica. Ora, se na visão inicial há uma impressão de suicídio, examina todos, para que a minha hipótese tenha prova técnica. Não sou leviano a ponto de dizer que houve um conluio de autoridades. Como sou ‘ingênuo’, prefiro acreditar que foi ingenuidade”, disse.
O promotor ainda citou que a arma do crime foi limpa logo após o crime, o que prejudicou de sobremaneira as investigações. “Não havia impressões digitais.
Cientificamente, em testes feitos depois, ficou provado que era quase impossível não ficar essas marcas do atirador. Essa limpeza foi feita antes da equipe de São Paulo chegar aqui, para auxiliar os peritos de Alagoas”, afirmou.
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