Oposição síria aceita participar de conferência de paz em Genebra

A oposição síria apoiada pelo Ocidente concordou em participar de negociações internacionais de paz em Genebra, disse a Coalizão Nacional Síria em comunicado nesta segunda-feira. O comunicado, traduzido do árabe, delineou as condições que devem ser atendidas antes das negociações, que visam acabar com uma guerra civil de dois anos e meio na Síria através […]

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A oposição síria apoiada pelo Ocidente concordou em participar de negociações internacionais de paz em Genebra, disse a Coalizão Nacional Síria em comunicado nesta segunda-feira.

O comunicado, traduzido do árabe, delineou as condições que devem ser atendidas antes das negociações, que visam acabar com uma guerra civil de dois anos e meio na Síria através da criação de um governo de transição.

O líder da Coalizão Nacional Síria já havia expressado vontade de comparecer à conferência organizada por EUA e Rússia, mas esta é a primeira vez que o grupo como um todo se compromete a participar das negociações de paz, apesar das precondições.

Esperava-se que as negociações acontecessem antes do fim de novembro, mas o fracasso da coalizão em tomar uma posição clara até agora, bem como as diferenças entre Washington e Moscou sobre o objetivo das negociações e a representação da oposição síria nas conversas devem atrasar o encontro.

A coalizão defendeu que compromissos anteriores, tais como os objetivos definidos numa primeira rodada de conversações em Genebra e as discussões em Londres no final de outubro, devem constituir a base para novas discussões.

O comunicado da coalizão nesta segunda-feira diz que deve haver garantia de que as agências humanitárias terão acesso a áreas sitiadas, haverá a libertação de presos políticos e que qualquer conferência política deve resultar em uma transição política.

As principais brigadas rebeldes islâmicas da Síria declararam oposição ao processo de Genebra se a conferência não resultar na remoção do presidente sírio, Bashar al-Assad, e algumas disseram que vão considerar traidores quem participar das negociações internacionais.

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