Oposição espera votos de Jamal, Rose e Chocolate para abrir Comissão Processante

Clima tenso para a cidade, esta terça-feira (15) na Câmara de Campo Grande começou com ares de dia de sessão normal. A única diferença, entretanto, é a quantidade de público, que já lotou a Casa de Leis e o clima entre os vereadores, que se reúnem em rodas de conversa para tentarem até o último […]

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Clima tenso para a cidade, esta terça-feira (15) na Câmara de Campo Grande começou com ares de dia de sessão normal. A única diferença, entretanto, é a quantidade de público, que já lotou a Casa de Leis e o clima entre os vereadores, que se reúnem em rodas de conversa para tentarem até o último minuto mudar os votos uns dos outros. No meio da disputa estão os vereadores Jamal (PR), Rose (PSDB) e Waldecy Chocolate (PP).

Dia que é tido como de decisão para a oposição, que quer abrir uma Comissão Processante contra o prefeito Alcides Bernal para investigar supostas irregularidades da administração, tornando o caminho da cassação mais próximo.

Os ‘manifestantes’, alguns com medo de um golpe político, outros orquestrados por ambos os lados, aguardam a votação. Muitos não sabem o que estão fazendo no prédio da Casa de Leis, outros acompanham com olhos atentos as decisões dos parlamentares.

O opositor Airton Saraiva (DEM) explica que os votos dos três vereadores serão decisivos para a abertura da Comissão Processante. “Fizemos a nossa parte e agora é a hora da verdade. Jamal, Rose e Chocolate devem votar a favor da abertura”, opinou.

Flávio César (PT do B) aposta que a oposição conseguira 21 a 22 votos a favor da abertura da Comissão Processante. “Essa é a expectativa, contando com o apoio de Rose e Chocolate”.

“Acredito que Rose vota sim por causa do comportamento dela nos últimos meses. Espero que ela seja coerente agora”, disse. Em rodas de conversa, Alex (PT) tenta convencer Rose de mudar de voto.

Assim como Jamal foi visto conversando com Edil Albuquerque (PMDB) e Paulo Siufi (PMDB).
Carlão (PSB) também conversa com Flávio César (PMDB) e Carla Stephanini (PMDB), na tentativa de serem convencidos até o último minuto.

 

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