OEA reitera que não há indícios de irregularidade no sistema eleitoral de Honduras

A Missão de Observação da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acompanhará as eleições gerais deste domingo (24) em Honduras, avalia que não há indícios de possíveis fraudes no processo eleitoral no país. “Não identificamos a existência de algum tipo de irregularidade e o sistema de votação obedece aos propósitos para os quais foi projetado”, […]

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A Missão de Observação da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acompanhará as eleições gerais deste domingo (24) em Honduras, avalia que não há indícios de possíveis fraudes no processo eleitoral no país. “Não identificamos a existência de algum tipo de irregularidade e o sistema de votação obedece aos propósitos para os quais foi projetado”, disse o chileno Enrique Correa, chefe da missão observadora.

Apesar de ter recebido denúncias de militarização e de violência política, ele acrescentou que não há riscos para a segurança do processo. Em setembro, a Federação Nacional de Direitos Humanos denunciou que a violência política aumentou durante o período eleitoral, com aumento da militarização do país.

O presidente do tribunal eleitoral, David Matamoros, pediu a não ingerência dos observadores internacionais no processo. “Damos boas vindas aos observadores internacionais, mas somente aos que vieram acompanhar imparcialmente”, escreveu David em sua conta no Twitter.

As eleições gerais serão acompanhadas por 20 mil observadores, 700 deles de outros países. Além da OEA, o processo é observado pela União Europeia e a União das Nações Sul-Americanas; pelas Nações Unidas e pelo Centro Carter.

Mais de 5,3 milhões de eleitores foram convocados para votar nas eleições de domingo. O voto é obrigatório. Serão escolhidos, além do presidente, três vice-presidentes, prefeitos e parlamentares. As eleições são em um único turno.

Os eleitores votarão em 5.437 centros de votação onde foram instaladas 16 mil urnas eleitorais. A distribuição, transporte e segurança das urnas estão sob a responsabilidade das Forças Armadas de Honduras.

Há denúncias também de outros tipos de possíveis. A candidata da oposição, Xiomara Castro, esposa do ex-presidente Manuel Zelaya. Ela disse que, devido às repetidas falhas de envio dos dados por scanner, não conseguiu comprovar a imparcialidade das pessoas, em sua maioria universitários, que têm a tarefa de enviar as Atas de Encerramento das Mesas Eleitorais Receptoras aos centros de contagem.

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