Número de mortos no desabamento em Bangladesh ultrapassa 500

O número de mortos em decorrência do desabamento de um prédio comercial em Dacca, capital de Bangladesh, ultrapassa 500 pessoas. Segundo o Exército, mais 20 corpos foram retirados dos escombros durante a madrugada, elevando o total de vítimas para 501. O edifício Rana Plaza abrigava cinco fábricas de roupas, um banco e um supermercado e […]

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O número de mortos em decorrência do desabamento de um prédio comercial em Dacca, capital de Bangladesh, ultrapassa 500 pessoas. Segundo o Exército, mais 20 corpos foram retirados dos escombros durante a madrugada, elevando o total de vítimas para 501. O edifício Rana Plaza abrigava cinco fábricas de roupas, um banco e um supermercado e desabou no dia 25, registrando o maior acidente trabalhista no país.

Nesta quinta-feira (02/05), a polícia de Bangladesh prendeu um engenheiro supostamente envolvido na tragédia. Abdur Razzak Khan trabalhou como consultor para o proprietário do Rana Plaza, Mohammed Sohel Rana, e é suspeito de ter acrescentado novos andares ao prédio de forma ilegal. Segundo a imprensa do país, Khan foi chamado para inspecionar o prédio quando a estrutura apresentou rachaduras no dia 24 de abril, um dia antes de desabar.

Pelas informações oficiais, aproximadamente 2,4 mil pessoas foram resgatadas com vida do edifício, no qual trabalhavam 3 mil. “O nosso objetivo é realizar a operação o mais depressa possível, mas prudentemente. Há corpos nos escombros”, disse o porta-voz das Forças Armadas, Shahinul Islam.

No edifício havia cinco fábricas que produziam roupas para marcas ocidentais, como a espanhola Mango e a irlandesa Primark, que se comprometeu a pagar indenizações às vítimas. O grupo canadense de alimentos Loblaw também anunciou a intenção de prestar ajuda às famílias. O grupo Loblaw distribui a marca de vestuário Joe Fresh.

O governo anunciou um plano de inspeção das fábricas de tecidos e roupas no país, denunciadas por irregularidades. De acordo com um assessor do governo de Bangladesh, uma comissão presidida por um ministro de Estado vai supervisionar a inspeção de todas as fábricas de roupas e verificar se estão dentro da lei.

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