“Não aceitamos humilhação”, diz carta de Dirceu, Genoino e Delúbio
Os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino escreveram uma carta nesta terça-feira na qual agradecem o apoio de um grupo de militantes do partido que permanece em frente ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde os três condenados estão presos desde sábado. No texto, os condenados por corrupção ativa pedem o respeito à lei […]
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Os petistas José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino escreveram uma carta nesta terça-feira na qual agradecem o apoio de um grupo de militantes do partido que permanece em frente ao Complexo Penitenciário da Papuda, onde os três condenados estão presos desde sábado. No texto, os condenados por corrupção ativa pedem o respeito à lei e dizem não aceitar a humilhação.
“A ação de vocês nos sustenta muito, nosso alimento é a solidariedade política – valor essencial da esquerda. Nosso agradecimento é a luta. Queremos o respeito à lei. Não aceitamos a humilhação, preferimos o risco e a dignidade da luta”, diz a carta, escrita a mão e assinada pelos três petistas. O bilhete foi entregue por um advogado aos militantes.
Por ordem do juiz Ademar de Vasconcelos, titular da Vara de Execução Penal do Distrito Federal, Dirceu, Delúbio e Genoino serão encaminhados para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), local destinado para o cumprimento do regime semiaberto. Para a transferência, eles precisam comprovar um trabalho durante o dia para possibilitar que apenas retornem ao presídio durante a noite. Até lá, os três ficarão no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), dentro da própria Papuda.
Dirceu e Delúbio foram condenados inicialmente ao regime fechado, mas, como aguardam um recurso do crime de quadrilha, cumprirão inicialmente a pena do crime de corrupção ativa. No caso do ex-ministro, a pena de um só crime ficou em sete anos e 11 meses, abaixo dos oito anos estipulados para o cumprimento em regime fechado. Já Delúbio foi condenado a seis anos e oito meses apenas por corrupção.
O deputado federal licenciado José Genoino já havia sido condenado inicialmente ao semiaberto, a seis anos e 11 meses de prisão. Sem a pena de quadrilha, cumpre inicialmente quatro anos e oito meses em semiaberto. O condenado pediu, no entanto, a transferência para prisão domiciliar, por ter passado recentemente por uma cirurgia para corrigir um problema na artéria aorta.
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