Na presidência do DEM, Mandetta muda discurso e já fala em aliança até com o PT

O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) assumiu nesta quinta-feira (11), oficialmente, a presidência do DEM em Mato Grosso do Sul. Na posse, o deputado que outrora descartava apoio ao PT, por aversão a candidatura de Dilma Rousseff (PT), agora não descarta a união em Mato Grosso do Sul. Em entrevista ao Midiamax no dia […]

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O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) assumiu nesta quinta-feira (11), oficialmente, a presidência do DEM em Mato Grosso do Sul. Na posse, o deputado que outrora descartava apoio ao PT, por aversão a candidatura de Dilma Rousseff (PT), agora não descarta a união em Mato Grosso do Sul.

Em entrevista ao Midiamax no dia 7 de maio Mandetta foi taxativo: “Não faço aliança com o PT para presidência e nem para o Governo do Estado”. Porém, nesta quinta-feira, mostrou-se mais aberto a alianças, garantindo que pode se aliar ao PMDB, PT, PSDB ou qualquer outro partido, desde que atenda ao que oDEM pretende para o Estado.

A proximidade do DEM com o PMDB, reforçada pelo fato de Mandetta ser primo do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), quase afastou o ex-presidente estadual, deputado Zé Teixeira, do partido. Alegando que não quer ficar submetido a ordens, o deputado ameaçou deixar o DEM se tiver que se submeter a apoio ao PMDB. Para manter o deputado, Mandetta prometeu liberdade e garantiu que os laços familiares não obrigarão o DEM a apoiar candidatura de Nelsinho.

Na posse Mandetta evitou falar em nomes que o DEM pode apoiar em 2014 e preferiu dizer que só fala em ideias. “Os nomes passam e as ideias ficam”, esquivou-se. Questionado se o DEM dará liberdade a executiva estadual para escolher o destino, o deputado afirmou que o partido respeita as executivas estaduais.

O deputado Zé Teixeira esclareceu que não há problemas entre ele e Mandetta e que a troca de comando acontece por iniciativa própria, já que cabe ao parlamentar com mandato federal a prerrogativa de presidir a legenda. Questionado se fica ou não no DEM, o deputado preferiu dizer que a política é igual nuvem. “Forma nuvens no Sul e de repente chove no Norte”, concluiu.

O secretário-geral do partido, deputado federal Onyx Lorenzoni, explicou que o partido tem um ano para se estruturar e montar uma chapa forte, que garanta a eleição de pelo menos dois deputados federais. O partido, que perdeu 17 deputados federais, com a criação do PSD, espera chegar a 48 parlamentares na Câmara, se consolidando como o terceiro maior do País.

A posse de Mandetta contou com a presença de aliados como o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) e da vereadora Rose Modesto (PSDB), que representou o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB). No evento a vereadora revelou o desejo do PSDB de reeditar a parceria com o PSDB e o DEM. “É mais uma alternativa boa. Assim, nós conseguimos democratizar”.

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