Museu José Antonio Pereira terá tarde cultural e de lazer neste domingo
O projeto Arte no Museu coordenado pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura) vai levar ao Museu José Antonio Pereira atrações com música, teatro, brincadeiras, artesanato, gastronomia e atividades variadas que poderão ter a participação da própria comunidade. A tarde cultural acontece no dia 28 (domingo), das 15 horas às 17 horas. As atividades poderão contar […]
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O projeto Arte no Museu coordenado pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura) vai levar ao Museu José Antonio Pereira atrações com música, teatro, brincadeiras, artesanato, gastronomia e atividades variadas que poderão ter a participação da própria comunidade. A tarde cultural acontece no dia 28 (domingo), das 15 horas às 17 horas.
As atividades poderão contar com a participação da comunidade que terá a oportunidade de se inscrever nas atividades musicais e artísticas e se cadastrar para barracas de culinária e artesanato. Mais informações podem ser obtidas no telefone da Fundac – 3314-9517.
De acordo com a prefeitura, o Arte no Museu é um evento especial que pretende promover uma tarde repleta de lazer e de convivência para o campo-grandense, além de descentralizar a programação cultural. “Queremos que as pessoas tenham lazer em família e, por isso, essa tarde será de muitas atividades que vão unir arte, cultura e permitir que todos usufruam do patrimônio histórico, conheçam a história dos pioneiros de nossa cidade e também contemplem o local como um espaço de recreação”, destaca o prefeito.
Arte no Museu
De acordo com a programação, está previsto o show musical de Hugo Salles e Banda que pretende agitar o público com a música regional, o sertanejo universitário, o pagode e a MPB. A festa cultural terá ainda a apresentação do Palhaço Gabinete com a peça Trem de Doido que pretende de forma lúdica atrair a garotada com brincadeiras tradicionais de circo. Ao som da música de Heitor Villa Lobos, o artista pretende encantar a todos com sua mágica e com um mundo imaginário.
O Museu José Antonio Pereira é administrado pela Fundac (Fundação Municipal de Cultura). Está aberto ao público das 9 horas às 17 horas, de terça a domingo, com visitas orientadas monitoradas. A entrada é gratuita. Para a visitação das escolas é necessário agendamento pelo telefone da Fundac – 3314-3181.
O Museu foi tombado como Patrimônio Histórico em 20 de abril de 1983 por meio da Lei nº 4934. De acordo com a coordenadora do Museu, Marta Andrade Ramos da Silva, frequentemente o espaço é visitado pela comunidade local, turistas do interior do Estado, de outros estados e de outros países. A maioria das visitas é de alunos de escolas, centros de educação infantil e entidades da capital.
Museu José Antônio Pereira
O Museu José Antônio Pereira está instalado na Fazenda Bálsamo, terra doada pelo fundador da cidade a um dos seus filhos, Antônio Luiz Pereira. Em Bálsamo, a pequena casa de pau-a-pique, o monjolo, o silêncio só encontrado na periferia semi-rural da cidade e até mesmo em carro de boi nos remetem ainda à saga construída pelos pioneiros desbravadores do sertão.
A primeira viagem de um grupo de sonhadores que deixa Monte Alegre, em Minas Gerais, atraído pela notícia da existência de ricas terras na região de Vacaria, hoje Rio Brilhante, consumirá pouco mais de três meses de viagem a cavalo. A comitiva chegara no dia 21 de Junho de 1872 à confluência de dois córregos, que mais tarde seriam chamados de Prosa e Segredo, pois aqueles que se instalaram às margens de um, são fervorosos proseadores; às margens do outro, silentes trabalhadores. Hoje, o Prosa vai gradativamente desaparecendo na paisagem urbana, coberto por lápides de concreto. Naquela empreitada, viajaram com José Antônio Pereira seu filho Antônio Luiz e os ex-escravos João Ribeira e Manoel. São guiados pelo sertanista uberabense Manoel Pinto, que havia participado da Guerra do Paraguai.
Logo após sua chegada, Pereira regressa a Minas Gerais para buscar a família, alguns amigos e voluntários que estivessem dispostos a unir-se à empreitada para concretizar o sonho de novos horizontes em suas vidas. O fundador da cidade reúne 62 pessoas em sua caravana.
Aporta definitivamente na região no dia 23 de Junho de 1875. Dá-se início à permanente transformação da paisagem que perdura até hoje. José Antônio Pereira chama o lugar de Arraial Santo Antônio do Campo Grande, em homenagem ao santo de sua devoção.
Em 1889, a 23 de Novembro, a lei Estadual número 792 cria o Distrito de Paz de Campo Grande. Em 1899, a resolução número 225, de 26 de Agosto, eleva Campo Grande à categoria de Vila, criando aqui o Município de Campo Grande, desmembrado de Nioaque.
A 16 de Julho de 1918, Campo Grande é elevada à categoria de cidade tornando-se, anos mais tarde, a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, a 11 de outubro de 1977, por força de lei Complementar número 31, sancionada por Ernesto Geisel. A capital instala-se em 1º de Janeiro de 1979.
Para festejar o centenário da emancipação administrativa da cidade, a municipalidade restaura completamente a sede da Fazenda Bálsamo, com seu monjolo e carro de boi de imemorável data, conjunto tombado como patrimônio Histórico e Cultural da Cidade. No local, o visitante poderá apreciar uma escultura subtraída à sólida rocha e executada pelo artista plástico Índio, um dos ícones da arte sul-mato-grossense, em homenagem ao fundador da futura capital.
Foi doado em 1966 à Prefeitura Municipal de Campo Grande, por Carlinda, filha de Antônio Luis. Em 1999, o Museu foi restaurado permitindo a visitação Pública.
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